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John Mcafee pedirá asilo político na Guatemala, diz advogado

Mcafee, de 67 anos é acusado em Belize de assassinar um vizinho

Página de John McAfee no Facebook: até o momento, a oficial da Interpol na Guatemala não conhece de nenhuma ordem internacional de captura contra ele (©AFP/File / Karen Bleier)
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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2012 às 17h30.

Guatemala - O milionário criador do antivírus Mcafee, John Mcafee, está "são e salvo" desde a noite da segunda-feira na Guatemala, país onde pedirá asilo político por se considerar "um perseguido do Governo de Belize", disse nesta terça-feira à Agência Efe seu advogado de defesa, Telesforo Guerra.

"Estamos pedindo seu asilo político na Guatemala porque é um perseguido político do Governo de Belize que o acusa de forma abusiva e ilegal de algo que não cometeu", disse Guerra, um advogado guatemalteco original de Belize que aceitou fazer sua defesa.

Mcafee, de 67 anos, acusado em Belize de assassinar um vizinho, e que entrou na segunda-feira no território guatemalteco, segundo Guerra "de forma legal", poderia dar nas próximas horas uma entrevista coletiva.

O americano, que viaja acompanhado de sua namorada, Sam Vanegas, uma belizenha de 20 anos, se hospedou em um hotel exclusivo da sudeste da capital guatemalteca onde tomou café da manhã nesta terça-feira com Guerra e o qual deixou horas depois para "se resguardar em um lugar mais seguro".

Segundo Guerra, "é totalmente possível e aplicável o asilo político na Guatemala para seu cliente, porque se poderá demonstrar que ele é perseguido político do Governo belizenho, o qual teria financiado e apoiado durante muito tempo".


"Como (Mcafee) já não lhes dá mais (dinheiro) perseguem-no e o acusam de um delito que não cometeu", ressaltou o advogado.

Antes de se apresentar à imprensa, acrescentou Guerra, seu cliente "legalizará sua situação jurídica no país", avançará na tramitação de papéis que implica seu pedido de asilo, e "prepararemos toda a logística necessária".

As autoridades de Belize indicaram que só pretendem interrogar Mcafee para determinar seu possível envolvimento no assassinato, há duas semanas, do americano Gregory Faull, de 52 anos, seu vizinho na cidade de Ambergris Caye, que morreu com um tiro na cabeça.

Uma porta-voz do Ministério do Interior guatemalteco, disse à Efe que "por enquanto" não se tem informação oficial sobre a presença de Mcafee na Guatemala nem que tenha tido contato com as autoridades.

"Só temos informações da imprensa que (Mcafee) teria sido detido no fim de semana na fronteira entre México e Belize, mas não sabemos se entrou na Guatemala", disse a fonte.

Até o momento, a oficial da Interpol na Guatemala não conhece de nenhuma ordem internacional de captura contra ele e, segundo fontes oficiais guatemaltecas, Belize não solicitou informação a respeito.

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"Estamos pedindo seu asilo político na Guatemala porque é um perseguido político do Governo de Belize que o acusa de forma abusiva e ilegal de algo que não cometeu", disse Guerra, um advogado guatemalteco original de Belize que aceitou fazer sua defesa.

Mcafee, de 67 anos, acusado em Belize de assassinar um vizinho, e que entrou na segunda-feira no território guatemalteco, segundo Guerra "de forma legal", poderia dar nas próximas horas uma entrevista coletiva.

O americano, que viaja acompanhado de sua namorada, Sam Vanegas, uma belizenha de 20 anos, se hospedou em um hotel exclusivo da sudeste da capital guatemalteca onde tomou café da manhã nesta terça-feira com Guerra e o qual deixou horas depois para "se resguardar em um lugar mais seguro".

Segundo Guerra, "é totalmente possível e aplicável o asilo político na Guatemala para seu cliente, porque se poderá demonstrar que ele é perseguido político do Governo belizenho, o qual teria financiado e apoiado durante muito tempo".


"Como (Mcafee) já não lhes dá mais (dinheiro) perseguem-no e o acusam de um delito que não cometeu", ressaltou o advogado.

Antes de se apresentar à imprensa, acrescentou Guerra, seu cliente "legalizará sua situação jurídica no país", avançará na tramitação de papéis que implica seu pedido de asilo, e "prepararemos toda a logística necessária".

As autoridades de Belize indicaram que só pretendem interrogar Mcafee para determinar seu possível envolvimento no assassinato, há duas semanas, do americano Gregory Faull, de 52 anos, seu vizinho na cidade de Ambergris Caye, que morreu com um tiro na cabeça.

Uma porta-voz do Ministério do Interior guatemalteco, disse à Efe que "por enquanto" não se tem informação oficial sobre a presença de Mcafee na Guatemala nem que tenha tido contato com as autoridades.

"Só temos informações da imprensa que (Mcafee) teria sido detido no fim de semana na fronteira entre México e Belize, mas não sabemos se entrou na Guatemala", disse a fonte.

Até o momento, a oficial da Interpol na Guatemala não conhece de nenhuma ordem internacional de captura contra ele e, segundo fontes oficiais guatemaltecas, Belize não solicitou informação a respeito.

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