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Confiança do consumidor tem 5ª queda seguida em fevereiro

ICC recuou 1,4% em comparação com janeiro, ao passar de 117,9 para 116,2 pontos


	A proporção de consumidores avaliando a situação como "boa" diminuiu de 22,2 para 21,1%, enquanto a dos que a julgam como "ruim" aumentou de 24,2% para 26,8%
 (Getty Images)

A proporção de consumidores avaliando a situação como "boa" diminuiu de 22,2 para 21,1%, enquanto a dos que a julgam como "ruim" aumentou de 24,2% para 26,8% (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2013 às 09h34.

São Paulo - O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas recuou 1,4 por cento em fevereiro na comparação com janeiro, ao passar de 117,9 para 116,2 pontos, registrando a quinta queda consecutiva.

Em janeiro, o índice havia recuado 0,7 por cento na comparação com dezembro.

De acordo com a FGV, o Índice da Situação Atual (ISA) caiu 2,3 por cento, passando de 131,9 pontos em janeiro para 128,9 pontos em fevereiro, o menor nível desde abril de 2010 (126,2). Já o Índice de Expectativas recuou 0,8 por cento, de 110,5 para 109,6 pontos no período, o menor desde fevereiro de 2012 (108,3 pontos).

A proporção de consumidores avaliando a situação como "boa" diminuiu de 22,2 para 21,1 por cento, enquanto a dos que a julgam como "ruim" aumentou de 24,2 por cento para 26,8 por cento.

Para os próximos meses, o indicador que mede o grau de otimismo em relação à situação econômica futura recuou 3,5 por cento em fevereiro. A parcela de consumidores que projetam melhora diminuiu de 28,4 para 27,7 por cento; e a dos que preveem piora aumentou de 16 para 19,2 por cento.

As vendas no varejo brasileiro registraram queda inesperada de 0,5 por cento em dezembro ante novembro, com os consumidores mostrando-se mais contidos em suas compras diante de preços mais altos.

Na sexta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulga os dados do Produto Interno Bruto (PIB) no quarto trimestre de 2012 e no ano.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de sinalizador da atividade, mostrou desaceleração em dezembro e ainda reforçou as chances de que a expansão da economia no ano passado não tenha superado 1 por cento.

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