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Bens de consumo incentivam emprego em SP, vê Seade

O avanço de 3,2% no setor, equivalente a 54 mil postos de trabalho, ajudou a puxar para cima o índice geral, que subiu 0,2% no período

Alunos em curso técnico de mecânica: segundo economista, o avanço no índice geral pode ser atribuído ao principal segmento do setor, o de metal-mecânica (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2012 às 13h57.

São Paulo - Levantamento divulgado nesta quarta-feira pela Fundação Seade e pelo Dieese mostrou uma surpreendente alta na criação de postos de trabalho na indústria de transformação na Região Metropolitana de São Paulo entre setembro e outubro. O avanço de 3,2% no setor, equivalente a 54 mil postos de trabalho, ajudou a puxar para cima o índice geral, que subiu 0,2% no período, ou 20 mil postos de trabalho.

Segundo o economista e coordenador de análise da Fundação Seade, Alexandre Loloian, o ganho na indústria de transformação "pode ter ocorrido pelo desempenho de setores industriais que trabalham com bens de baixo valor e consumo corrente, como vestuário, confecção e bebidas". Ele descartou atribuir o avanço ao principal segmento do setor, o de metal-mecânica, que registrou alta de 0,6% em outubro.

No período, apenas a indústria de transformação apresentou alta no nível de ocupação. Registraram queda em outubro na comparação com setembro: construção (-1,3% ou 9 mil postos de trabalho), comércio e reparação de veículos (-0,3% ou 6 mil postos) e serviços (-0,2% ou 9 mil postos).

Já na comparação de outubro com o mesmo mês do ano passado, só o setor de serviços teve alta, de 6,2% ou 335 mil postos de trabalho. Apresentaram baixa a indústria de transformação (-1,4% ou 25 mil postos), construção (-1,8% ou 13 mil postos) e comércio e reparação de veículos (-2,5% ou 45 mil postos). No entanto, o índice geral avançou 2,5% no período, com a criação de 245 mil postos de trabalho.

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Segundo o economista e coordenador de análise da Fundação Seade, Alexandre Loloian, o ganho na indústria de transformação "pode ter ocorrido pelo desempenho de setores industriais que trabalham com bens de baixo valor e consumo corrente, como vestuário, confecção e bebidas". Ele descartou atribuir o avanço ao principal segmento do setor, o de metal-mecânica, que registrou alta de 0,6% em outubro.

No período, apenas a indústria de transformação apresentou alta no nível de ocupação. Registraram queda em outubro na comparação com setembro: construção (-1,3% ou 9 mil postos de trabalho), comércio e reparação de veículos (-0,3% ou 6 mil postos) e serviços (-0,2% ou 9 mil postos).

Já na comparação de outubro com o mesmo mês do ano passado, só o setor de serviços teve alta, de 6,2% ou 335 mil postos de trabalho. Apresentaram baixa a indústria de transformação (-1,4% ou 25 mil postos), construção (-1,8% ou 13 mil postos) e comércio e reparação de veículos (-2,5% ou 45 mil postos). No entanto, o índice geral avançou 2,5% no período, com a criação de 245 mil postos de trabalho.

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