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Zoológico de Copenhague volta a matar animais

O zoológico de Copenhague volta a ser notícia, depois de matar quatro leões

leão (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de março de 2014 às 13h00.

O zoológico de Copenhague, onde a morte do filhote de girafa Marius provocou polêmica em fevereiro, volta a ser notícia, depois de matar quatro leões.

"Devido ao comportamento (...) natural dos leões, o zoológico precisou sacrificar dois leões idosos e dois filhotes que não eram suficientemente grandes para cuidar de si mesmos", declarou nesta terça-feira a instituição em um comunicado.

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Os filhotes, de menos de dez meses, "teriam sido mortos pelo novo macho na primeira oportunidade", acrescentou.

Eles foram sacrificados na segunda-feira porque o zoológico não conseguiu encontrar outro local para eles, explicou um porta-voz à AFP.

Diferentemente de Marius, desta vez a morte não ocorreu na presença do público porque "nem todos os nossos animais são dissecados" diante dos visitantes, acrescentou.

Em alguns dias, o novo macho será integrado às duas leoas nascidas em 2012, em idade de se reproduzir.

"O zoológico é conhecido mundialmente por seu trabalho com os leões e estou orgulhoso de que um deles esteja na origem de uma nova linhagem", ressaltou o diretor Steffen Strade.

No mês passado, o responsável pelo zoológico, Bengt Holst, recebeu ameaças de morte após a decisão de matar o filhote de girafa Marius, de 18 meses. O animal foi morto com uma pistola, depois dissecado e lançado aos leões sob os olhares das crianças presentes no local.

O caso provocou comoção entre milhares de defensores dos direitos dos animais em todo o mundo e inclusive circulou um pedido para salvar o bebê girafa.

O zoológico indicou em seu site que não havia outra solução a não ser impedir Marius de chegar à idade adulta, já que, em virtude das regras da Associação Europeia de Zoológicos e de Aquários (EAZA), é preciso evitar a consanguinidade entre girafas.

Na Dinamarca, uma esmagadora maioria dos internautas considerou que estas críticas internacionais eram apenas um sinal da hipocrisia e do politicamente correto.

Um especialista de ética sobre o tratamento dos animais denunciou inclusive a "Disneyficação" dos animais dos zoológicos.

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