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WikiLeaks: Manning se declara culpado de "infrações leves"

Manning "propôs se declarar culpado de certas infrações, segundo o procedimento (...) de 'exceções e substituições'", declarou seu advogado, David Coombs

O soldado Bradley Manning (C) é levado pelo braço: o soldado, que escolheu ser julgado por apenas um juiz militar, em vez de por um júri, pode ser condenado à prisão perpétua (©AFP/Getty Images / Alex Wong)

O soldado Bradley Manning (C) é levado pelo braço: o soldado, que escolheu ser julgado por apenas um juiz militar, em vez de por um júri, pode ser condenado à prisão perpétua (©AFP/Getty Images / Alex Wong)

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Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2012 às 13h27.

Washington - O soldado Bradley Manning, suspeito pela justiça americana de ser a "toupeira" do WikiLeaks, propôs nesta quinta-feira se declarar culpado de algumas infrações leves, mas não das acusações mais graves, como "ajudar o inimigo", informou sua defesa nesta quinta-feira.

Manning "propôs se declarar culpado de certas infrações, segundo o procedimento (...) de 'exceções e substituições'", declarou seu advogado, David Coombs, em seu blog.

O acusado não assume responsabilidade pelas acusações feitas contra ele tal como foram formuladas pelo governo, e sim por "infrações que estão contidas ou formam parte das acusações", disse Coombs.

O tribunal marcial perante o qual o jovem soldado comparece nesta quinta-feira pelo segundo dia, no âmbito de uma audiência preliminar em Fort Mead (Maryland, leste), se pronunciará posteriormente em relação à fórmula proposta pela defesa.

Esta forma de declaração de culpabilidade de Manning "não é resultado de um acordo com o governo", disse o advogado, segundo o qual as outras acusações contra o soldado, entre elas a de "ajudar o inimigo", a mais grave, ainda deverão ser provadas durante o processo, previsto para ter início no dia 4 de fevereiro de 2013.

Manning, de 24 anos, é acusado de ter vazado para o WikiLeaks, entre novembro de 2009 e maio de 2010, documentos oficiais americanos sobre as guerras de Iraque e Afeganistão e 260 mil telegramas do Departamento de Estado.

O soldado, que escolheu ser julgado por apenas um juiz militar, em vez de por um júri, pode ser condenado à prisão perpétua.

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