WhatsApp é operadora pirata, diz presidente da Vivo
Se depender do executivo, a operadora nunca oferecerá pacotes de zero-rating com o aplicativo
Da Redação
Publicado em 5 de agosto de 2015 às 18h09.
São Paulo - A Telefônica/ Vivo nunca vai oferecer pacotes de zero-rating com o WhatsApp , pelo que garantiu o presidente da operadora, Amos Genish, ao falar da concorrência com as empresas over-the-top (OTT) no mercado.
Na visão do executivo, o serviço de mensagens e de voz sobre IP do Facebook é uma "operadora pirata" e age na ilegalidade.
"O WhatsApp é bem mais perigoso que o Netflix, é uma ameaça que precisamos entender melhor", disse o executivo em conversa com jornalistas nesta terça, 4, durante o Congresso ABTA 2015.
Ele reclama que o serviço utiliza os números de celular da própria operadora para oferecer ligações OTT, enquanto a tele ainda precisa pagar R$ 4 bilhões anuais em Fistel.
"É pirataria no pior sentido, é um operador na Califórnia, usando nossos números e clientes e sem obrigações regulatórias, jurídicas e fiscais", esbraveja.
Por conta desses argumentos, o executivo é taxativo: "Eles estão trabalhando contra a lei brasileira. Não vai acontecer nunca de fazermos parceria, e espero que as outras operadoras acordem para isso."
Genish afirma que ainda não foi possível medir o impacto nas redes ou em receitas das chamadas por IP no WhatsApp por ser um lançamento recente, mas ressalta que o recurso não é o único no mercado.
Ele cita ainda os recursos Facetime e iMessage da Apple, dizendo que a diferenciação em relação a chamadas e SMS são mínimas e podem levar à confusão.
São Paulo - A Telefônica/ Vivo nunca vai oferecer pacotes de zero-rating com o WhatsApp , pelo que garantiu o presidente da operadora, Amos Genish, ao falar da concorrência com as empresas over-the-top (OTT) no mercado.
Na visão do executivo, o serviço de mensagens e de voz sobre IP do Facebook é uma "operadora pirata" e age na ilegalidade.
"O WhatsApp é bem mais perigoso que o Netflix, é uma ameaça que precisamos entender melhor", disse o executivo em conversa com jornalistas nesta terça, 4, durante o Congresso ABTA 2015.
Ele reclama que o serviço utiliza os números de celular da própria operadora para oferecer ligações OTT, enquanto a tele ainda precisa pagar R$ 4 bilhões anuais em Fistel.
"É pirataria no pior sentido, é um operador na Califórnia, usando nossos números e clientes e sem obrigações regulatórias, jurídicas e fiscais", esbraveja.
Por conta desses argumentos, o executivo é taxativo: "Eles estão trabalhando contra a lei brasileira. Não vai acontecer nunca de fazermos parceria, e espero que as outras operadoras acordem para isso."
Genish afirma que ainda não foi possível medir o impacto nas redes ou em receitas das chamadas por IP no WhatsApp por ser um lançamento recente, mas ressalta que o recurso não é o único no mercado.
Ele cita ainda os recursos Facetime e iMessage da Apple, dizendo que a diferenciação em relação a chamadas e SMS são mínimas e podem levar à confusão.