Tecnologia

WhatsApp desiste de assinatura e terá foco em empresas

A empresa esclareceu que, mesmo com a retirada das taxas, não pretende introduzir anúncios no aplicativo


	WhatsApp: "estamos felizes de anunciar que o WhatsApp não irá mais cobrar taxa de assinatura"
 (Justin Sullivan/Getty Images)

WhatsApp: "estamos felizes de anunciar que o WhatsApp não irá mais cobrar taxa de assinatura" (Justin Sullivan/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2016 às 14h44.

Munique - O WhatsApp, mais popular aplicativo de mensagens instantâneas do mundo, desistiu de cobrar taxa de assinatura de 1 dólar por ano e avalia cobrar de empresas o envio de notificações para os usuários, afirmou o presidente-executivo da companhia, Jan Koum, nesta segunda-feira.

A empresa criada há sete anos e que foi comprada pelo Facebook em 2014 por 19,2 bilhões de dólares tem atualmente quase 1 bilhão de usuários e está testando fazer com que restaurantes, companhias aéreas e companhias de cartões de crédito paguem para entrar em contato com os membros da plataforma, disse Koum.

"Hoje anunciamos que o WhatsApp será gratuito aos usuários. Não vamos cobrar mais 1 dólar por ano", disse Koum a um público de empreendedores e investidores durante uma conferência em Munique, sem dar mais detalhes.

Em vez da taxa cobrada dos usuários, o WhastApp vai começar a fazer testes este ano envolvendo simplificação da interação de empresas com consumidores.

"Nas próximas semanas, iremos remover as taxas das diferentes versões do aplicativo, e o WhatsApp não mais irá cobrar pelo serviço", afirmou a companhia em comunicado.

A empresa esclareceu que, mesmo com a retirada das taxas, não pretende introduzir anúncios no aplicativo.

Sobre a comunicação das empresas com usuários do serviço, a companhia afirmou que "isso pode significar se comunicar com seu banco sobre se uma transação recente foi fraudulenta, ou com uma companhia aérea sobre um voo atrasado".

Texto atualizado às 13h43.

Acompanhe tudo sobre:AppsEmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaFacebookInternetRedes sociaisWhatsApp

Mais de Tecnologia

Como a greve da Amazon nos EUA pode atrasar entregas de Natal

Como o Google Maps ajudou a solucionar um crime

China avança em logística com o AR-500, helicóptero não tripulado

Apple promete investimento de US$ 1 bilhão para colocar fim à crise com Indonésia