Vendas da TCL na América do Norte devem crescer 30% em 2025
Com forte reestruturação e novos lançamentos, TCL projeta crescimento expressivo nas vendas de TVs na América do Norte
Agência
Publicado em 9 de janeiro de 2025 às 15h45.
A TCL Technology Group estima um aumento de 30% nas vendas na América do Norte em 2025, segundo Li Dongsheng, presidente e fundador da gigante chinesa de televisores. Esse crescimento deve ser impulsionado por uma recente reestruturação da cadeia de suprimentos e pela otimização de seu portfólio de produtos.
Em 2024, as operações da empresa nos Estados Unidos cresceram aproximadamente 20%, destacou Li durante a Consumer Electronics Show (CES) em Las Vegas, onde a TCL teve o maior estande entre as empresas chinesas, com 2.342 metros quadrados.
Entre os destaques do evento está a TV QD-Mini LED X11K, que promete ser um sucesso na América do Norte em 2025, além do modelo de 115 polegadas QM891G, que deve chegar ao mercado em breve.
Estratégias e resultados da TCL
Com preços competitivos, a TCL ficou em segundo lugar nos Estados Unidos em remessas e vendas de televisores nos três primeiros trimestres de 2024, segundo consultorias como GfK e Circana. O envio de TVs com 75 polegadas ou mais registrou um crescimento impressionante de 72,6% em relação ao ano anterior.
A fábrica da TCL no México desempenha um papel estratégico, produzindo cerca de três milhões de televisores por ano e atuando como uma ponte essencial para o mercado norte-americano. Segundo Wen Enjiang, responsável pela planta, essa produção tem sido um diferencial competitivo.
Em 2024, a TCL também formou uma equipe nos Estados Unidos focada na promoção de produtos, operações de e-commerce e estratégias de varejo, revelou Zhong Qi, gerente de mercado da TCL Industries para a América do Norte.
Desafios no mercado norte-americano
Apesar das perspectivas positivas, a TCL enfrenta desafios em 2025. Especialistas apontam que mudanças políticas nos Estados Unidos, com a posse de uma nova administração, podem impactar o setor de tecnologia.
Além disso, o aumento de 12% no salário mínimo no México traz pressão adicional às operações da fábrica no país. Esse cenário exigirá ajustes estratégicos para que a empresa mantenha seu ritmo de crescimento na região.