Venda de iPhone chegou ao pico? Analistas projetam queda
Nas últimas semanas, diversos analistas projetaram que as vendas do produto mais comercializado da Apple poderão cair em 2016
Da Redação
Publicado em 15 de dezembro de 2015 às 20h28.
Será que o iPhone , da Apple Inc., finalmente atingiu seu pico? Nas últimas semanas, diversos analistas projetaram que as vendas do produto mais comercializado da Apple poderão cair em 2016, em parte devido a problemas na cadeia de fornecimento e em parte por causa da demanda mais fraca, especialmente nos mercados desenvolvidos saturados.
O crescimento da Apple depende cada vez mais da demanda pelo iPhone devido à queda das vendas do tablet iPad e porque a adoção do Apple Watch continua sendo modesta.
A Apple projetou em outubro que baterá outro recorde nas festas de fim de ano, pois as receitas serão impulsionadas pela demanda pelos últimos modelos de iPhone e pelas vendas na China.
Alguns analistas duvidam. A seguir, uma análise das avaliações recentes:
* O Morgan Stanley reduziu sua projeção para as vendas unitárias de iPhone e agora estima uma queda de 6 por cento no ano fiscal 2016, segundo uma nota de 13 de dezembro. O declínio se deve aos preços mais elevados nos mercados internacionais, excluindo-se a China, e ao amadurecimento da penetração do smartphone nos países desenvolvidos. A China é o único mercado com crescimento na demanda de iPhone na comparação ano a ano no trimestre de dezembro, segundo o relatório.
* O JPMorgan Chase Co. publicou um relatório no mesmo dia dizendo que “as vendas de novembro dão sinais de uma fraqueza precoce no ciclo do iPhone 6s”. O banco reduziu sua projeção para as unidades do iPhone para uma faixa entre 75 milhões e 77 milhões no quarto trimestre fiscal, contra uma previsão anterior de 75 milhões a 80 milhões de unidades.
* Os analistas da Drexel Hamilton disseram em uma nota, no dia 8 de dezembro, que 97 por cento das empresas incluídas em uma cesta de fornecedores da Apple em Taiwan informaram vendas que denotavam um desempenho mais fraco, o que sugere que a receita de novembro caiu 6 por cento em relação ao mês anterior e ficou abaixo do incremento médio de 8 por cento dos últimos nove anos. A Drexel prevê que o número de unidades do iPhone crescerá 4 por cento na comparação ano a ano no primeiro trimestre do ano fiscal 2016 e cairá 4 por cento no segundo trimestre.
* O Credit Suisse reportou em uma nota, no dia 1o de dezembro, que a Apple reduziu suas encomendas de componentes em novembro, o que sugere uma demanda fraca pelo novo iPhone 6s. Os analistas citam um ciclo “reduzido” do iPhone nos próximos trimestres, mas dizem que a base instalada de usuários do iPhone crescerá ao longo do tempo.
Será que o iPhone , da Apple Inc., finalmente atingiu seu pico? Nas últimas semanas, diversos analistas projetaram que as vendas do produto mais comercializado da Apple poderão cair em 2016, em parte devido a problemas na cadeia de fornecimento e em parte por causa da demanda mais fraca, especialmente nos mercados desenvolvidos saturados.
O crescimento da Apple depende cada vez mais da demanda pelo iPhone devido à queda das vendas do tablet iPad e porque a adoção do Apple Watch continua sendo modesta.
A Apple projetou em outubro que baterá outro recorde nas festas de fim de ano, pois as receitas serão impulsionadas pela demanda pelos últimos modelos de iPhone e pelas vendas na China.
Alguns analistas duvidam. A seguir, uma análise das avaliações recentes:
* O Morgan Stanley reduziu sua projeção para as vendas unitárias de iPhone e agora estima uma queda de 6 por cento no ano fiscal 2016, segundo uma nota de 13 de dezembro. O declínio se deve aos preços mais elevados nos mercados internacionais, excluindo-se a China, e ao amadurecimento da penetração do smartphone nos países desenvolvidos. A China é o único mercado com crescimento na demanda de iPhone na comparação ano a ano no trimestre de dezembro, segundo o relatório.
* O JPMorgan Chase Co. publicou um relatório no mesmo dia dizendo que “as vendas de novembro dão sinais de uma fraqueza precoce no ciclo do iPhone 6s”. O banco reduziu sua projeção para as unidades do iPhone para uma faixa entre 75 milhões e 77 milhões no quarto trimestre fiscal, contra uma previsão anterior de 75 milhões a 80 milhões de unidades.
* Os analistas da Drexel Hamilton disseram em uma nota, no dia 8 de dezembro, que 97 por cento das empresas incluídas em uma cesta de fornecedores da Apple em Taiwan informaram vendas que denotavam um desempenho mais fraco, o que sugere que a receita de novembro caiu 6 por cento em relação ao mês anterior e ficou abaixo do incremento médio de 8 por cento dos últimos nove anos. A Drexel prevê que o número de unidades do iPhone crescerá 4 por cento na comparação ano a ano no primeiro trimestre do ano fiscal 2016 e cairá 4 por cento no segundo trimestre.
* O Credit Suisse reportou em uma nota, no dia 1o de dezembro, que a Apple reduziu suas encomendas de componentes em novembro, o que sugere uma demanda fraca pelo novo iPhone 6s. Os analistas citam um ciclo “reduzido” do iPhone nos próximos trimestres, mas dizem que a base instalada de usuários do iPhone crescerá ao longo do tempo.