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Usa WhatsApp? Saiba o que esperar do app após venda

Para aplacar as dúvidas de usuários e investidores, Mark Zuckerberg falou durante uma conferência ontem à noite

Logo do WhatsApp: Facebook conta com uma equipe e infraestrutura que ajudarão o time do WhatsApp a enfrentar os desafios do crescimento rápido (Creative Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2014 às 12h09.

São Paulo - Ontem à noite o Facebook anunciou uma das maiores aquisições na história do mercado de tecnologia, ao pagar 16 bilhões de dólares pelo aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp . Assim que a notícia se espalhou, muitos usuários expressaram preocupação pelo futuro do app, medo que ele seja inundado por anúncios e que dados privados fiquem mais expostos, agora que a empresa foi comprada pelo Facebook.

Para aplacar as dúvidas de usuários e investidores, Mark Zuckerberg falou durante uma conferência ontem à noite, logo após o anúncio da compra, e indicou o que os usuários do WhatsApp podem esperar nessa nova fase:

Anúncios

Este é o grande medo da maior parte dos usuários fiéis do WhatsApp. Uma das coisas que tornam o serviço atraente é justamente sua simplicidade e a ausência de anúncios que perturbem o uso. A inserção de publicidade poderia ser desastrosa para quem usa o app todo dia.

A boa notícia é que Zuckerberg garantiu que seus clientes "não verão anúncios pelos próximos anos". Melhor, ele disse que não vê esse modelo como o adequado para monetizar um serviço de troca de mensagens instantâneas. Ou seja, ao menos por enquanto, os usuários estão livres desse risco.

Estabilidade

O WhatsApp já saiu do ar diversas vezes. Essas quedas e instabilidades, provocadas pelo crescimento explosivo na base, só tendem a piorar conforme o serviço de aproxima da marca de 1 bilhão de usuários em todo o mundo.

Como empresa que foi capaz de escalar seu serviço para um número gigantesco de usuários, o Facebook conta com uma equipe e infraestrutura que ajudarão o time do WhatsApp a enfrentar os desafios do crescimento rápido. Para o usuário, é a promessa de um serviço ainda mais estável e mensagens entregues na hora.


Design e usabilidade:

O time do WhatsApp foi incorporado pelo Facebook e continuará com seu mapa de desenvolvimento de forma independente. Ou seja, as diretrizes de design e usabilidade continuarão as mesmas que fizeram o serviço popular. Espere atualizações que integrem melhor as versões iOS e Android, além de melhorias incrementais ao longo das próximas atualizações.

Privacidade:

Esta talvez seja a maior incógnita daqui pra frente: como o Facebook vai incorporar os dados da vasta e crescente base de usuários do WhatsApp. Quem já se preocupava com o fato de a empresa de Mark Zuckerberg deter informações detalhadas de boa parte da população mundial, pode ficar ainda mais paranoico. O preço de 16 bilhões de dólares equivale a cerca de 40 dólares por usuário, um valor altíssimo que demonstra quão valiosos são esses dados para uma empresa de internet e comunicação. Assim como em outros serviços, infelizmente, o usuário deve cultivar a consciência de que seus dados podem ser acessados pela empresa e que eles não estão completamente protegidos.

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São Paulo - Ontem à noite o Facebook anunciou uma das maiores aquisições na história do mercado de tecnologia, ao pagar 16 bilhões de dólares pelo aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp . Assim que a notícia se espalhou, muitos usuários expressaram preocupação pelo futuro do app, medo que ele seja inundado por anúncios e que dados privados fiquem mais expostos, agora que a empresa foi comprada pelo Facebook.

Para aplacar as dúvidas de usuários e investidores, Mark Zuckerberg falou durante uma conferência ontem à noite, logo após o anúncio da compra, e indicou o que os usuários do WhatsApp podem esperar nessa nova fase:

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Este é o grande medo da maior parte dos usuários fiéis do WhatsApp. Uma das coisas que tornam o serviço atraente é justamente sua simplicidade e a ausência de anúncios que perturbem o uso. A inserção de publicidade poderia ser desastrosa para quem usa o app todo dia.

A boa notícia é que Zuckerberg garantiu que seus clientes "não verão anúncios pelos próximos anos". Melhor, ele disse que não vê esse modelo como o adequado para monetizar um serviço de troca de mensagens instantâneas. Ou seja, ao menos por enquanto, os usuários estão livres desse risco.

Estabilidade

O WhatsApp já saiu do ar diversas vezes. Essas quedas e instabilidades, provocadas pelo crescimento explosivo na base, só tendem a piorar conforme o serviço de aproxima da marca de 1 bilhão de usuários em todo o mundo.

Como empresa que foi capaz de escalar seu serviço para um número gigantesco de usuários, o Facebook conta com uma equipe e infraestrutura que ajudarão o time do WhatsApp a enfrentar os desafios do crescimento rápido. Para o usuário, é a promessa de um serviço ainda mais estável e mensagens entregues na hora.


Design e usabilidade:

O time do WhatsApp foi incorporado pelo Facebook e continuará com seu mapa de desenvolvimento de forma independente. Ou seja, as diretrizes de design e usabilidade continuarão as mesmas que fizeram o serviço popular. Espere atualizações que integrem melhor as versões iOS e Android, além de melhorias incrementais ao longo das próximas atualizações.

Privacidade:

Esta talvez seja a maior incógnita daqui pra frente: como o Facebook vai incorporar os dados da vasta e crescente base de usuários do WhatsApp. Quem já se preocupava com o fato de a empresa de Mark Zuckerberg deter informações detalhadas de boa parte da população mundial, pode ficar ainda mais paranoico. O preço de 16 bilhões de dólares equivale a cerca de 40 dólares por usuário, um valor altíssimo que demonstra quão valiosos são esses dados para uma empresa de internet e comunicação. Assim como em outros serviços, infelizmente, o usuário deve cultivar a consciência de que seus dados podem ser acessados pela empresa e que eles não estão completamente protegidos.

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