Fundador e presidente do Facebook, Mark Zuckerberg, em São Francisco, nos EUA (.)
Da Redação
Publicado em 12 de maio de 2010 às 15h12.
Bruxelas - A confederação de autoridades de proteção de dados da União Europeia (UE), o grupo "Article 29 Working Party", denunciou hoje que a configuração que a rede social Facebook tem vazios na privacidade.
As associações enviaram uma carta à empresa na qual indicam que a informação do internauta registrado em sua rede social aparece destacada nos resultados dos buscadores como Google por defeito se o usuário não o modifica expressamente.
"Article 29" exige que Facebook mude essa configuração para que só se possa encontrar a um usuário através de buscadores quando o internauta tenha dado previamente seu consentimento expresso.
Na carta adverte à rede social que não existe base legal para que através desta se divulguem dados pessoais de pessoas ou entidades, se é que não média o consentimento expresso.
A Comissão Europeia (CE) pediu em várias ocasiões às empresas das redes sociais que melhorem suas políticas de privacidade e segurança, especialmente com relação a menores.
Pelas informações da CE, menos da metade (40%) destas plataformas assegura que os dados de crianças e adolescentes só sejam visíveis por seus amigos.
Bruxelas anunciou no início do ano que modernizará a direção de 1995 sobre proteção de dados para levar em conta os efeitos de redes sociais como Facebook e Twitter.