Tecnologia

Twitter lança versão em coreano

Idioma é o sétimo adotado pelo serviço de microblogging, após a sul-coreanos aumentarem 8,8 vezes em 2010

Williams, co-fundador do Twitter: Coreia do Sul se igualou a Japão e Indonésia em usuários (Justin Sullivan/Getty Images)

Williams, co-fundador do Twitter: Coreia do Sul se igualou a Japão e Indonésia em usuários (Justin Sullivan/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2011 às 11h25.

Seul - O cofundador da rede social Twitter, Evan Williams, inaugurou nesta quarta-feira em Seul a versão em coreano do site, uma resposta ao espetacular crescimento do serviço na Coreia do Sul no último ano.

O coreano se transforma assim no sétimo idioma do Twitter, depois que em 2011 a Coreia do Sul, um dos países mais conectados do mundo, se equiparou ao Japão e à Indonésia em número de usuários do site.

"Os tweets (mensagens) em coreano aumentaram mais rápido do que os tweets em geral, com um crescimento de mais de 3.400% de janeiro a dezembro de 2010", relatou Williams nesta quarta-feira na apresentação do portal.

Os usuários do Twitter na Coreia do Sul atingiram em dezembro os 2,28 milhões, um número 8,8 vezes maior do que o registrado no início de 2010, segundo um relatório citado pela agência local "Yonhap".

O Twitter se associará com o site sul-coreano "Daum" e o fornecedor de telefonia LG Uplus para fortalecer sua presença no país onde a concorrência entre redes sociais locais e estrangeiras é proporcional ao grande número de usuários da rede, que beira aos 80% de uma população próxima aos 50 milhões.

No entanto, o popular site de mensagens curtas não espera gerar lucro na Coreia do Sul e por enquanto não abrirá uma filial no país.

O Twitter e o Facebook se impuseram entre os sul-coreanos graças aos "smartphones" e passaram à frente de concorrentes locais pioneiros no desenvolvimento de serviços de redes sociais, como o Cyworld.

Atualmente, o próprio Governo de Seul utiliza o Twitter para relatar suas iniciativas aos cidadãos. No entanto, recentemente surgiram polêmicas por conta da censura de certos perfis do site que faziam apologia da Coreia do Norte ou escreviam em nome do regime comunista.

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