Tecnologia

Tribunal impede Apple de usar marca 'iPad' no mercado chinês

Com decisão, representantes legais da Proview Technology asseguraram que a empresa pedirá uma compensação de US$ 1,6 bilhão devido à violação da propriedade intelectual

Caso a Apple e a Proview não consigam um acordo para a compra da marca, a empresa americana teria de vender seus iPads com um novo nome na China (Justin Sullivan / Getty Images)

Caso a Apple e a Proview não consigam um acordo para a compra da marca, a empresa americana teria de vender seus iPads com um novo nome na China (Justin Sullivan / Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2011 às 05h24.

Pequim - Um tribunal do sul da China decidiu que a Apple não tem o direito de usar a marca 'iPad' para seus tablets no mercado do gigante asiático, já que o nome pertence originalmente a uma firma local com a qual a multinacional americana deverá negociar, informou nesta quarta-feira a agência oficial de notícias Xinhua.

Segundo sentença do Tribunal Popular Intermédio de Shenzhen, cidade onde a Apple monta boa parte dos iPads vendidos em todo o mundo, o uso legal dessa marca pertence a uma firma chamada Proview Technology, com sede na vizinha Hong Kong, à beira da quebra e que registrou o nome em 2000.

Após a leitura da sentença, representantes legais da Proview Technology asseguraram que a empresa pedirá à Apple uma compensação de 10 bilhões de iuanes (US$ 1,6 bilhão) devido à violação de direitos de propriedade intelectual.

A agência oficial também indica que se Apple e Proview não alcançarem um acordo para a compra da marca, a empresa americana 'teria de vender seus iPads com um novo nome na China', país onde os produtos da multinacional vêm registrando um sucesso enorme.

Segundo a informação, o braço taiuanês da Proview registrou a marca 'iPad' em vários países no ano de 2000, muito antes de os tablets da Apple serem lançados.

Em 2009, a Apple adquiriu junto à Proview o direito de usar o nome 'iPad' por apenas 35 mil libras (US$ 54.600), mas a empresa de Hong Kong manteve o poder sobre o nome na China, razão pela qual apresentou o processo contra a Apple.

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