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Tráfego de computação na nuvem cresce rapidamente, diz Cisco

Até a metade desta década, mais de um terço de todo o tráfego de data centers será baseado na nuvem, que permite armazenagem e acesso remoto a dados, afirmou a Cisco

Mão no computador (Stock.xchng)

Mão no computador (Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2011 às 21h52.

Los Angeles - A fabricante de equipamentos de rede Cisco Systems afirmou que o tráfego global de dados de computação em nuvem crescerá a uma taxa anual composta de 66 por cento entre 2010 e 2015, conforme consumidores e empresas buscam acesso sem limites a conteúdo e aplicativos.

Até a metade desta década, mais de um terço de todo o tráfego de data centers será baseado na nuvem, que permite armazenagem e acesso remoto a dados, afirmou a Cisco na publicação Global Cloud Index, publicada nesta terça-feira.

O tráfego global de data centers irá avançar em quatro vezes, a uma taxa de crescimento anual composta de 33 por cento entre 2010 e 2015, segundo a Cisco.

Isso se traduz em um tráfego de dados de 4,8 zettabytes por ano em 2015. Haveria o mesmo fluxo de dados se todo homem, mulher e criança assistissem um filme completo uma vez por dia ao longo de um ano.

"O que é surpreendente é como os dados estão se movimentando atualmente, começamos com um zettabyte", disse o vice-presidente de marketing de produtos e soluções, Suraj Shetty, referindo-se a 2010, quando o tráfego anual de dados no mundo era de 1,1 zettabyte, que equivale a um trilhão de gigabytes.

"A evolução dos serviços de computação em nuvem é motivada em grande parte pela expectativa de usuários de acessar aplicações e conteúdo a qualquer momento, de qualquer lugar, com qualquer rede e qualquer aparelho", disse a Cisco.

A empresa de pesquisas de tecnologia Forrester estima que o mercado global de computação na nuvem (cloud computing, em inglês) atingirá 241 bilhões de dólares em 2020, ante 41 bilhões de dólares neste ano.

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