Suplemento de vitamina E aumenta risco de câncer de próstata
Cientistas descobriram que quem usa os suplementos tem 17% de chance a mais de desenvolver a doença
Da Redação
Publicado em 22 de agosto de 2012 às 20h03.
Pesquisadores americanos alertaram para um vínculo alarmante entre os suplementos de vitamina E e um aumento de 17% no risco de câncer de próstata, indica um estudo publicado nesta terça-feira na revista da Associação Médica Americana (AMA).
O estudo pesquisou 35 mil homens durante 10 anos em Canadá, Estados Unidos e Porto Rico, para avaliar os benefícios da vitamina E e do selênio para prevenir o câncer de próstata, e mostrou que esses suplementos aumentaram "de forma significativa" o risco da doença.
"Com base nesses resultados e em estudos mais extensos de risco cardiovascular e consumo de vitamina E, chegamos à conclusão de que não há razão para tomar esses suplementos, uma vez que eles não trarão nenhum benefício e representam, para alguns, riscos reais", disse Eric Klein, um dos autores do estudo.
Para a pesquisa, iniciada em 2001, foram formados quatro grupos de homens: um receberia selênio; o outro, vitamina E; um terceiro, ambos; e o quarto, um placebo. Um total de 620 homens do grupo de consumidores de vitamina E desenvolveram câncer de próstata, enquanto 555 pessoas do grupo que ingeriu a combinação de selênio e vitamina E ficaram doentes.
Entre os que consumiram selênio, 575 tiveram a doença, comparado com os 529 que tomaram placebos. "Esse aumento de 17% do risco de câncer de próstata mostra o caráter potencialmente maléfico de vitaminas aparentemente inofensivas", advertiram os pesquisadores.
Os homens que participaram do estudo não apresentavam um risco superior à média de ter câncer de próstata, o segundo mais comum entre os americanos, depois do de pele.
Os pesquisadores não encontraram explicações biológicas para os efeitos prejudiciais da vitamina E, mas alertaram que os mesmos podem persistir mesmo após a suspensão do tratamento.
Segundo estatísticas federais, 32 mil homens morrem de câncer de próstata anualmente nos Estados Unidos, e estima-se que, em 2011, mais de 240 mil novos casos serão diagnosticados.
Pesquisadores americanos alertaram para um vínculo alarmante entre os suplementos de vitamina E e um aumento de 17% no risco de câncer de próstata, indica um estudo publicado nesta terça-feira na revista da Associação Médica Americana (AMA).
O estudo pesquisou 35 mil homens durante 10 anos em Canadá, Estados Unidos e Porto Rico, para avaliar os benefícios da vitamina E e do selênio para prevenir o câncer de próstata, e mostrou que esses suplementos aumentaram "de forma significativa" o risco da doença.
"Com base nesses resultados e em estudos mais extensos de risco cardiovascular e consumo de vitamina E, chegamos à conclusão de que não há razão para tomar esses suplementos, uma vez que eles não trarão nenhum benefício e representam, para alguns, riscos reais", disse Eric Klein, um dos autores do estudo.
Para a pesquisa, iniciada em 2001, foram formados quatro grupos de homens: um receberia selênio; o outro, vitamina E; um terceiro, ambos; e o quarto, um placebo. Um total de 620 homens do grupo de consumidores de vitamina E desenvolveram câncer de próstata, enquanto 555 pessoas do grupo que ingeriu a combinação de selênio e vitamina E ficaram doentes.
Entre os que consumiram selênio, 575 tiveram a doença, comparado com os 529 que tomaram placebos. "Esse aumento de 17% do risco de câncer de próstata mostra o caráter potencialmente maléfico de vitaminas aparentemente inofensivas", advertiram os pesquisadores.
Os homens que participaram do estudo não apresentavam um risco superior à média de ter câncer de próstata, o segundo mais comum entre os americanos, depois do de pele.
Os pesquisadores não encontraram explicações biológicas para os efeitos prejudiciais da vitamina E, mas alertaram que os mesmos podem persistir mesmo após a suspensão do tratamento.
Segundo estatísticas federais, 32 mil homens morrem de câncer de próstata anualmente nos Estados Unidos, e estima-se que, em 2011, mais de 240 mil novos casos serão diagnosticados.