Tecnologia

Sunrise agora é On e promete 4G em quatro cidades de SP

Nessas primeiras cidades serão necessárias entre 20 e 30 torres


	São Paulo:  A expansão para outras cidades e a projeção de base de clientes para o primeiro ano de operação dependerão dos resultados preliminares
 (HERNAN REIG)

São Paulo:  A expansão para outras cidades e a projeção de base de clientes para o primeiro ano de operação dependerão dos resultados preliminares (HERNAN REIG)

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Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2012 às 15h41.

São Paulo - Quatro cidades do interior de São Paulo contarão com uma rede de quarta geração (4G) operando comercialmente em março de 2013: Itatiba, Louveira, Valinhos e Vinhedo. A iniciativa não parte das grandes operadoras celulares, mas da On Telecomunicações (antiga Sunrise, operadora de MMDS da região), que comprou licença para atuar em 2,5 GHz em cidades com DDD 12 e 19. A atuação nesses quatro municípios servirá de teste para a companhia montar seu plano de expansão pelo resto do Estado, podendo chegar a 133 cidades no futuro.

A ON não prestará telefonia móvel, mas apenas o serviço de banda larga sem fio, usando a tecnologia 4G no padrão TD-LTE, já usado no Brasil pela Sky em Brasília e cada vez mais adotado na China. Em vez de celulares, a On venderá modems portáteis para acesso à sua rede. Em termos de design e tamanho, esses aparelhos serão mais parecidos com os modems usados em banda larga fixa do que os minimodems USB típicos do 3G, descreve o presidente da On, Farès Nassar

Nessas quatro primeiras cidades serão necessárias entre 20 e 30 torres. A empresa escolheu a Huawei como fornecedora de sua rede. A fabricante chinesa se encarregará de entregar o core e as macrocélulas. A arquitetura da rede incluirá também células de menor porte, cujo fornecedor ainda não foi escolhido. Para a instalação das antenas, a On pretende aproveitar sites de sua operação de MMDS, assim como alugar espaço de terceiros, sejam eles outras operadoras ou empresas especializadas nesse negócio, como a American Tower. "Isso reduz o nosso Capex e acelera nosso time to market", explica Nassar.

Como o foco da On é a prestação do serviço de banda larga fixa (ou portátil, como prefere chamar seu presidente), não há necessidade de cobrir completamente as cidades onde atua, mas apenas as áreas onde vivem e trabalham seus assinantes. "Nossa cobertura será cirúrgica, para garantir a qualidade do serviço", explica Nassar. Ele promete uma disponibilidade de rede maior e uma latência menor do que as verificadas nas redes móveis brasileiras atuais. O nome "On" foi escolhido por causa dessa característica: a proposta é que a rede esteja sempre ligada.

Por enquanto, Nassar não abre as velocidades e preços dos planos que venderão no interior de São Paulo. A expansão para outras cidades e a projeção de base de clientes para o primeiro ano de operação dependerão dos resultados preliminares nessas quatro primeiras cidades. O executivo entende que há muito espaço para crescer no Brasil, pois, excluindo o 3G, a penetração de banda larga ainda é baixa se considerado o PIB per capita do País.

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