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Rússia afirma ter impedido ciberataques contra cinco bancos

A análise dos ciberataques revelou que parte deles foi gerada por artefatos domésticos classificados como IoT (internet das coisas)

Hackers: a ofensiva cibernética contempla o envio em massa de SMS e de publicações provocadoras (Getty Images)

Hackers: a ofensiva cibernética contempla o envio em massa de SMS e de publicações provocadoras (Getty Images)

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EFE

Publicado em 9 de dezembro de 2016 às 09h03.

Moscou - O principal operador de telecomunicações russo, Rostelecom, informou nesta sexta-feira que conseguiu impedir ciberataques contra cinco bancos e entidades financeiras de primeira ordem.

A análise dos ciberataques revelou que parte deles foi gerada por artefatos domésticos classificados como IoT (internet das coisas), segundo um comunicado do operador russo.

"A particularidade dos ataques é que foram organizados com ajuda de artefatos que trabalham com o protocolo CWMP (TR-069)", explicou à "Interfax" o diretor de segurança cibernética do Rostelecom, Muslim Medzhmulov.

O Serviço Federal de Segurança (FSB, antigo KGB) da Rússia advertiu na semana passada que serviços secretos estrangeiros tinham intenção de organizar a partir de 5 de dezembro ciberataques com o objetivo de desestabilizar o sistema financeiro do país.

A ofensiva cibernética, segundo o FSB, contempla o envio em massa de SMS e de publicações provocadoras nas redes sociais sobre uma "crise do sistema financeiro-creditício da Rússia, quebras e a revogação de licenças de uma série de importantes bancos de nível nacional e regional".

Em outubro, o governo dos Estados Unidos acusou oficialmente a Rússia de uma onda de ciberataques que, entre outras coisas, facilitaram a publicação de 20 mil e-mails do Comitê Nacional Democrata por parte do Wikileaks.

Segundo Washington, estes ataques informáticos tinham como objetivo influenciar na campanha presidencial americana.

Na França e na Alemanha, as autoridades alertaram de possíveis ataques informáticos russos com a aproximação das campanhas eleitorais que se desenvolverão nesses países ao longo de 2017.

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