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Robô Sophia, que imita expressões faciais, começa a ser produzida em massa

Empresa criadora do robô acredita que ele pode ser essencial para alguns serviços durante a pandemia

Robô Sophia: em 2017, ela se tornou a primeira “cidadã-robô” do mundo (Reprodução/Getty Images)
LP

Laura Pancini

Publicado em 10 de fevereiro de 2021 às 15h41.

O robô Sophia vai ganhar “milhares” de irmãs. A chinesa Hanson Robotics, empresa por trás do robô dirigido por inteligência artificial (IA), anunciou que planeja produzir em massa quatro modelos, incluindo Sophia, até o final de 2021.

Primeira “ cidadã-robô” da Árabia Saudita , Sophia chamou atenção em 2017 por conseguir conversar e simular expressões faciais que demonstram raiva, tristeza e felicidade. “Eu quero usar minha inteligência artificial para ajudar os humanos a terem uma vida melhor”, afirmou o robô saudita em entrevista na época.

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Agora, com a pandemia do novo coronavírus impactando a forma como trabalhamos, a empresa chinesa acredita que robôs como Sophia podem ajudar. “O mundo vai precisar de cada vez mais automação para manter as pessoas seguras”, disse o fundador e CEO David Hanson.

Estimulados pela covid-19, a Hanson Robotics já criou Violet, um “robô desinfetante” que auxilia profissionais de saúde. Outro modelo, denominado Grace, está sendo desenvolvido também para o setor de saúde. Seu presidente executivo acredita que a similariedade dos robôs com humanos serão úteis “nesses momentos em que as pessoas estão terrivelmente solitárias e socialmente isoladas”.

O CEO Hanson acrescenta que os robôs também podem fornecer assistência em setores como varejo e companhias aéreas, ajudando a manter as diretrizes de distanciamento social. A Hanson Robotics pretende vender “milhares” de robôs somente este ano.

“Robôs sociais como eu podem cuidar de doentes ou idosos”, acrescenta a própria Sophia. “Eu posso ajudar a se comunicar, dar terapia e fornecer estímulo social, mesmo em situações difíceis.”

Veja um vídeo de Sophia:

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