Tecnologia

Cientistas de Áustria, África do Sul e Israel ganham Nobel

Eles formularam as bases dos potentes programas que são usados para compreender e prever processos químicos, modelos computadorizados que replicam a vida real

Da esquerda para a direita, fotos de Martin Karplus, Michael Levitt e Arieh Warshel são projetadas durante anúncio do Prêmio Nobel de Química
 (JONATHAN NACKSTRAND/AFP)

Da esquerda para a direita, fotos de Martin Karplus, Michael Levitt e Arieh Warshel são projetadas durante anúncio do Prêmio Nobel de Química (JONATHAN NACKSTRAND/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2013 às 08h01.

Copenhague - O cientista austríaco Martin Karplus, o sul-africano Michael Levitt e o israelense Arieh Warshel são os ganhadores do Prêmio Nobel de Química 2013, anunciou nesta quarta-feira a Real Academia de Ciências da Suécia.

Os três foram agraciados com o Nobel pelo "desenvolvimento de modelos multiescala para sistemas químicos complexos", explicou a Academia.

Na década de 1970, os pesquisadores premiados formularam as bases dos potentes programas que são usados para compreender e prever processos químicos, modelos computadorizados que replicam a vida real e que se transformaram em um dos avanços mais importantes para a química atual.

Martin Karplus nasceu em 1930 em Viena e é professor emérito nos Estados Unidos, na Universidade de Harvard.

Levitt, nascido em 1947 em Pretória, na África do Sul, e com cidadania americana e britânica, leciona na Universidade de Stanford.

Warshel nasceu em 1940 em Sde-Nahum, Israel, e trabalha na Universidade do Sul da Califórnia, em Los Angeles.

No ano passado, os premiados com o Nobel de Química foram os americanos Robert J. Lefkowitz e Brian K. Kobilka, que venceram por seus estudos sobre receptores acoplados a "proteínas G", que permitiram a produção de novos remédios.

O valor do prêmio é de oito milhões de coroas suecas (US$ 1,3 milhão). Além de Química, já foram anunciados os vencedores do Nobel de Física e Medicina.

A Real Academia sueca distinguiu ontem o físico belga François Englert e o britânico Peter Higgs com o Nobel de Física pela postulação da existência da partícula subatômica conhecida como Bóson de Higgs.

O de Medicina foi concedido aos cientistas americanos James E. Rothman e Randy W. Schekman e o alemão Thomas C. Sudhof pela descoberta do mecanismo que regula o trânsito vesicular, um sistema de transporte essencial em nossas células.

Amanhã, será anunciado o de Literatura, na sexta-feira, o da Paz, e na segunda-feira, o de Economia.

A entrega dos Nobel será realizada, de acordo com a tradição, em duas cerimônias paralelas em 10 de dezembro, em Oslo para o da Paz e em Estocolmo para os restantes, data que coincide com o aniversário de morte de Alfred Nobel. EFE

Acompanhe tudo sobre:NobelPrêmio NobelQuímica (ciência)

Mais de Tecnologia

Executiva da Baidu faz publicação polêmica no TikTok e pede demissão logo depois

Rio Grande do Sul: IA possibilita "match" entre animais desaparecidos e tutores

Com 3 milhões de ouvintes, maior podcast do Brasil é evangélico e baseado em livro best-seller

Plataforma criada por voluntários do Rio Grande do Sul já resgatou 12 mil pessoas

Mais na Exame