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Projeto usa inovação coletiva para resolver problemas urbanos

Festival de Ideias recebe propostas para diminuir o impacto da violência e das catástrofes naturais e melhorar a mobilidade urbana

Mobilidade urbana é um dos temas propostos pelo Festival de Ideias (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2011 às 12h19.

São Paulo – Duas ou mais cabeças pensam melhor do que uma. É com base nessa ideia que foi criado o “Festival de Ideias”, projeto de inovação coletiva que vai premiar as melhores propostas para solucionar os problemas urbanos da violência, mobilidade e desastres naturais. Idealizado pelo Centro Ruth Cardoso, em parceria com as empresas V2V, Mandalah e Catarse, o festival tem três fases.

A primeira é a inscrição de propostas, que dura até a meia-noite desta terça-feira (23/08), na qual os internautas postam sua ideia em uma plataforma online. Depois, é a vez de o público copiar, opinar, mudar e aprimorar a solução. A terceira e última fase acontece em São Paulo, nos dias 20 e 21 de setembro, quando no máximo 20 ideias de destaque serão apresentadas, debatidas novamente e submetidas a uma plataforma de crowdfunding, para angariar recursos financeiros coletivos e sair do papel.

As três melhores propostas serão premiadas com 10.000 reais, cada. Mas isso não significa que as outras ideias não poderão ser aproveitadas e aplicadas. De acordo com Bruno Ayres, empreendedor social e conselheiro do Centro Ruth Cardoso, no evento final, empresas que podem ter interesse nos projetos e especialistas estarão presentes para que possam ajudar, seja no aprimoramento das ideias, sejam no fornecimento de verba para torna-lo realidade.

É por isso que, para Ayres, é nessa data que o projeto vai, de fato, começar. “A gente vai privilegiar as ideias que não envolvam grandes orçamentos ou necessitem de iniciativa de governo. Vamos olhar mais para as ideias em que a própria comunidade bota a mão na massa e leva em diante”, afirma.

E quanto mais local e pontual for a proposta, melhor. Isso porque, na opinião de Ayres, além de ser mais barata e mais fácil de ser aplicada, uma ideia para uma pequena região tem mais chances de ser “exportada” para mais lugares. Um exemplo é a ideia de se criar um banco de dados com informações de empregos em uma microrregião. “Assim, as pessoas teriam condições de trabalhar mais perto de casa e evitar se deslocar muito pela cidade, diminuindo o trânsito e melhorando a qualidade de vida”, diz.

Esta é uma das mais de 300 propostas que foram reunidas na plataforma do Festival de Ideias e, de acordo com Ayres, este será só o começo. O Centro Ruth Cardoso pretende continuar com o festival nos próximos anos, podendo trazer novos temas e pedindo propostas mais focadas e direcionadas a comunidades específicas.

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São Paulo – Duas ou mais cabeças pensam melhor do que uma. É com base nessa ideia que foi criado o “Festival de Ideias”, projeto de inovação coletiva que vai premiar as melhores propostas para solucionar os problemas urbanos da violência, mobilidade e desastres naturais. Idealizado pelo Centro Ruth Cardoso, em parceria com as empresas V2V, Mandalah e Catarse, o festival tem três fases.

A primeira é a inscrição de propostas, que dura até a meia-noite desta terça-feira (23/08), na qual os internautas postam sua ideia em uma plataforma online. Depois, é a vez de o público copiar, opinar, mudar e aprimorar a solução. A terceira e última fase acontece em São Paulo, nos dias 20 e 21 de setembro, quando no máximo 20 ideias de destaque serão apresentadas, debatidas novamente e submetidas a uma plataforma de crowdfunding, para angariar recursos financeiros coletivos e sair do papel.

As três melhores propostas serão premiadas com 10.000 reais, cada. Mas isso não significa que as outras ideias não poderão ser aproveitadas e aplicadas. De acordo com Bruno Ayres, empreendedor social e conselheiro do Centro Ruth Cardoso, no evento final, empresas que podem ter interesse nos projetos e especialistas estarão presentes para que possam ajudar, seja no aprimoramento das ideias, sejam no fornecimento de verba para torna-lo realidade.

É por isso que, para Ayres, é nessa data que o projeto vai, de fato, começar. “A gente vai privilegiar as ideias que não envolvam grandes orçamentos ou necessitem de iniciativa de governo. Vamos olhar mais para as ideias em que a própria comunidade bota a mão na massa e leva em diante”, afirma.

E quanto mais local e pontual for a proposta, melhor. Isso porque, na opinião de Ayres, além de ser mais barata e mais fácil de ser aplicada, uma ideia para uma pequena região tem mais chances de ser “exportada” para mais lugares. Um exemplo é a ideia de se criar um banco de dados com informações de empregos em uma microrregião. “Assim, as pessoas teriam condições de trabalhar mais perto de casa e evitar se deslocar muito pela cidade, diminuindo o trânsito e melhorando a qualidade de vida”, diz.

Esta é uma das mais de 300 propostas que foram reunidas na plataforma do Festival de Ideias e, de acordo com Ayres, este será só o começo. O Centro Ruth Cardoso pretende continuar com o festival nos próximos anos, podendo trazer novos temas e pedindo propostas mais focadas e direcionadas a comunidades específicas.

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