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Philip Morris quer levar cigarro alternativo aos EUA em 2017

Novo aparelho da Philip Morris aquece o tabaco sem queimá-lo e, portanto, não faz fumaça nem deixa cheiro

iQOS: para analistas, é “o mais próximo que a indústria já chegou do santo graal do cigarro ‘seguro’ e comercialmente bem-sucedido” (Akio Kon/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2016 às 15h59.

A Philip Morris International está prestes a testar seu aparelho iQOS no mercado -- o produto mais avançado de sua iniciativa de bilhões de dólares para desenvolver alternativas ao cigarro -- com lançamento nos EUA já no ano que vem, levando a iniciativa adiante antes mesmo de o órgão regulador da saúde do país responder se o produto pode ser rotulado como mais seguro que os cigarros tradicionais.

O iQOS, que aquece o tabaco sem queimá-lo, poderá ser lançado assim que a Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA, na sigla em inglês) aprovar sua venda, disse o CEO Andre Calantzopoulos em entrevista, na quarta-feira, no escritório da empresa em Lausanne, Suíça.

A Philip Morris avançará com o lançamento sem esperar um processo de análise mais demorado da FDA que poderia permitir à empresa afirmar que o produto é menos prejudicial do que os cigarros tradicionais.

“Atualmente, esse é o plano”, disse Calantzopoulos. “É bom estar no mercado porque só quando você está em um mercado específico você aprende” sobre os consumidores e a aceitação do produto naquele lugar em particular, disse ele.

É necessário que a empresa tenha essa visão enquanto espera para ver se a FDA permitirá alguma afirmação relacionada à saúde, disse ele.

A Philip Morris e suas rivais do setor -- British American Tobacco, Reynolds American e Japan Tobacco -- estão correndo para desenvolver alternativas ao cigarro em meio ao declínio do índice de tabagismo nos países desenvolvidos e à pressão regulatória, como o avanço das embalagens genéricas.

A Philip Morris está à frente da concorrência até o momento, segundo James Bushnell, analista da Exane BNP Paribas, que afirma que o iQOS é “o mais próximo que a indústria já chegou do santo graal do cigarro ‘seguro’ e comercialmente bem-sucedido”.

A Philip Morris, que tem sede em Nova York, planeja pedir a chamada aprovação pré-mercado para tabaco no início do ano que vem. A autorização é exigida para todos os produtos tabagistas lançados desde fevereiro de 2007. A FDA informou que emite decisão sobre estes casos em 180 dias.

A empresa também pedirá até o fim do ano a chamada aprovação de risco modificado para poder afirmar que o produto é menos prejudicial do que os cigarros tradicionais.

O tempo de resposta da FDA ao pedido -- que atualmente tem entre 2 milhões e 3 milhões de páginas -- provavelmente levará pelo menos duas vezes mais do que a aprovação pré-mercado.

A Altria Group comercializará o produto nos EUA por meio de um acordo de licenciamento das duas empresas, que antes formavam uma única entidade. O iQOS atualmente está disponível em 10 cidades e deverá entrar em mais 10 países até o fim do ano.

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A Philip Morris International está prestes a testar seu aparelho iQOS no mercado -- o produto mais avançado de sua iniciativa de bilhões de dólares para desenvolver alternativas ao cigarro -- com lançamento nos EUA já no ano que vem, levando a iniciativa adiante antes mesmo de o órgão regulador da saúde do país responder se o produto pode ser rotulado como mais seguro que os cigarros tradicionais.

O iQOS, que aquece o tabaco sem queimá-lo, poderá ser lançado assim que a Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA, na sigla em inglês) aprovar sua venda, disse o CEO Andre Calantzopoulos em entrevista, na quarta-feira, no escritório da empresa em Lausanne, Suíça.

A Philip Morris avançará com o lançamento sem esperar um processo de análise mais demorado da FDA que poderia permitir à empresa afirmar que o produto é menos prejudicial do que os cigarros tradicionais.

“Atualmente, esse é o plano”, disse Calantzopoulos. “É bom estar no mercado porque só quando você está em um mercado específico você aprende” sobre os consumidores e a aceitação do produto naquele lugar em particular, disse ele.

É necessário que a empresa tenha essa visão enquanto espera para ver se a FDA permitirá alguma afirmação relacionada à saúde, disse ele.

A Philip Morris e suas rivais do setor -- British American Tobacco, Reynolds American e Japan Tobacco -- estão correndo para desenvolver alternativas ao cigarro em meio ao declínio do índice de tabagismo nos países desenvolvidos e à pressão regulatória, como o avanço das embalagens genéricas.

A Philip Morris está à frente da concorrência até o momento, segundo James Bushnell, analista da Exane BNP Paribas, que afirma que o iQOS é “o mais próximo que a indústria já chegou do santo graal do cigarro ‘seguro’ e comercialmente bem-sucedido”.

A Philip Morris, que tem sede em Nova York, planeja pedir a chamada aprovação pré-mercado para tabaco no início do ano que vem. A autorização é exigida para todos os produtos tabagistas lançados desde fevereiro de 2007. A FDA informou que emite decisão sobre estes casos em 180 dias.

A empresa também pedirá até o fim do ano a chamada aprovação de risco modificado para poder afirmar que o produto é menos prejudicial do que os cigarros tradicionais.

O tempo de resposta da FDA ao pedido -- que atualmente tem entre 2 milhões e 3 milhões de páginas -- provavelmente levará pelo menos duas vezes mais do que a aprovação pré-mercado.

A Altria Group comercializará o produto nos EUA por meio de um acordo de licenciamento das duas empresas, que antes formavam uma única entidade. O iQOS atualmente está disponível em 10 cidades e deverá entrar em mais 10 países até o fim do ano.

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