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Pesquisadores criam espectrômetro com pontos quânticos que cabe em smartphones

O aparelho, utilizado para medir propriedades da luz, pode ajudar no diagnóstico de doenças, na análise de amostras de urina e da qualidade do ar, entre outras aplicações

Espectrômetro (MIT)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2015 às 13h06.

Um grupo de cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) conseguiu reduzir um espectrômetro ao ponto de ele poder ser instalado em um smartphone. O aparelho, utilizado para medir propriedades da luz, pode ajudar no diagnóstico de doenças, na análise de amostras de urina e da qualidade do ar, entre outras aplicações.

Os espectrômetros costumam ser grandes, por isso o seu uso acaba restrito a departamentos de pesquisa. A equipe liderada pelo professor Moungi Bawendi utilizou uma tecnologia de pontos quânticos, mais conhecida pelo uso em telas de aparelhos eletrônicos, como TVs e smartphones, para realizar a miniaturização.

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Descobertos nos anos 1980, os pontos quânticos são obtidos a partir da combinação de metais e elementos como enxofre e selênio. Essas nanopartículas podem ser manipuladas para absorver um comprimento específico de onda da luz, a base do funcionamento de um espectrômetro (nos primeiros dias da tecnologia, ela se baseava em prismas).

Segundo os pesquisadores, os pontos quânticos conseguem aborver um espectro amplo da luz, o que os torna ideais para a tarefa. Além disso, essa propriedade é estável e fácil de ser controlada, tornando-a ideal para a aplicação.

Para construir esse novo espectrômetro em miniatura, a equipe do professor Bawendi reuniu centenas de pontos quânticos selecionados para filtrar comprimentos de onda específicos. Esses fltros são impressos em uma película, que depois é instalada sobre um fotodetector, como o encontrado em câmeras de smartphones.

A técnica pode ampliar o uso de espectrômetro para diversas finalidades, como na medicina diagnóstica e no controle ambiental. Além disso, a utilização da tecnologia de pontos quânticos também está sendo investigada em outras áreas, como a de produção de energia solar, ainda que de forma inicial.

Fonte: MIT

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