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Parente diz que intérprete no funeral de Mandela ajudou a queimar homens vivos

Thamsanqa Jantjie também foi acusado por roubos, estupro e sequestro

Obama (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2013 às 15h12.

Novos detalhes apavorantes do passado do intérprete de sinais que participou do funeral de Nelson Mandela emergiram nesta segunda-feira (16). De acordo com reportagem da agência de notícias Associated Press, Thamsanqa Jantjie estava num grupo que assassinou dois homens, queimados vivos com pneus presos ao pescoço depois de serem pegos com televisores roubados.

Ainda de acordo com a reportagem, Jantjie nunca foi julgado, por ter sido considerado mentalmente incapaz. As informações foram obtidas pela agência de um primo e três amigos do intérprete.

Jantjie foi destaque depois de fazer uma tradução sem sentido em língua de sinais dos discursos realizados no funeral de Nelson Mandela. Em seguida, ele alegou ter sofrido um episódio esquizofrênico e passa por tratamento. De acordo com uma emissora de TV local, ele ainda foi acusado de estupro, acusação da qual foi absolvido.

O ministro de Arte e Cultura sul-africano, Paul Mashatile, informou na semana passada que o governo planeja regular a profissão de intérprete com uma nova lei que será aprovada em 2014. "Pedimos desculpas aos surdos e a todos os sul-africanos por qualquer ofensa que tenham sofrido", disse em comunicado.

"Esperamos começar a regular a profissão no início de 2014, através da Lei do Conselho de Intérpretes da África do Sul, para que o incidente não volte a acontecer jamais", acrescentou.

Com informações da EFE

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