São Paulo - Conselheiro do Uber , o holandês Kees Koolen entende que as recentes denúncias de rastreamento envolvendo o app são ruins, mas ajudam a marca a ficar em evidência.
Ele explicou a ideia no The Next Web, evento realizado na tarde de hoje em São Paulo. "Todas as vezes em que viramos notícia, as pessoas entram em contato com o nome do Uber", afirmou ele durante sua palestra.
De acordo com Koolen, a estratégia de divulgação do Uber não é igual a de serviços online mais antigos - como o Booking.com (site para reserva de quartos em hotéis fundado por ele).
Segundo Koolen, enquanto sites como esse podem operar fora dos holofotes, investindo em propaganda no Google e outras estratégias, o Uber precisa estar em evidência para ser lembrado pelos usuários.
Um dos motivos para isso seria o fato de se tratar de um app, o que reduziria a eficácia de anúncios em sites e outras formas de divulgação na internet.
"É claro que o Uber quer ser citado em muitas reportagens. Então, ele procura desafios legais para superar às vezes e talvez tenha ido longe demais dessa vez", explicou Koolen em entrevista para EXAME.com.
Polêmica
No último mês, o Uber foi acusado de quebrar a privacidade de seus usuários.
Num jantar com jornalistas, o vice-presidente da empresa Emil Michael disse que o Uber poderia gastar um milhão de dólares para caçar podres na vida de repórteres que falassem mal da companhia.
Além disso, uma jornalista relata que Josh Mohrer, um executivo da empresa, teria rastreado seu smartphone enquanto ela se dirigia a um escritório do Uber. Meses antes, a repórter havia escrito uma matéria sobre o Lyft, concorrente direto do Uber.
Serviço que oferece motoristas particulares em carros chiques mediante pagamento, o Uber está no Brasil desde maio. Concentradas à princípio no Rio, as operações foram iniciadas em São Paulo em junho.
- 1. Há um app para isso
1 /8(Divulgação / Sony)
São Paulo -- Nossa galeria de
apps da semana começa com o Things, um ótimo gerenciador de tarefas para iOS. Também testamos o app do site Adoro Cinema; o ClickBus, que vende passagens de ônibus; o Radar G1, que informa sobre o trânsito; o Eu Vi, para relatar problemas em estradas; e o AllSnow, um app para quem vai esquiar.
2. Things 2 /8(EXAME.com)
Em inglês, para iPhone (
9,99 dólares ), iPad (
19,99 dólares ) e Mac (
49,99 dólares ) O Things é um ótimo gerenciador de tarefas para os gadgets da Apple. Ele divide as tarefas entre aquelas que devem ser feitas hoje, numa outra data específica e em algum momento não especificado. As tarefas também podem ser agrupadas em projetos e identificadas com etiquetas (as etiquetas-padrão estão em inglês, mas é possível alterá-las e criar outras). O Things é caro para os padrões da App Store. Mas ele não exige o pagamento de uma assinatura como acontece com outros apps de produtividade. Só lamentamos não haver uma versão gratuita para quem quiser experimentá-lo sem pagar.
3. AdoroCinema 3 /8(EXAME.com)
Grátis, em português, para
Android,
iPhone e na
web AdoroCinema dá acesso ao conteúdo do site homônimo num formato conveniente para consulta no smartphone. São 20 mil filmes e séries cadastrados, 2 mil salas de cinemas, 15 mil personalidades, 5 mil trailers e 400 mil fotos. O app permite ver os trailers e informações sobre o filme escolhido e pesquisar as salas onde ele está sendo exibido, mas não possibilita comprar ingressos. O AdoroCinema, que já estava disponível antes para Android, chegou ao iPhone neste mês.
4. ClickBus 4 /8(EXAME.com)
Grátis, em português, para
Android,
iPhone e na
web O ClickBus vende passagens de mais de 30 empresas de ônibus intermunicipais, que atendem à maioria dos estados brasileiros. Os responsáveis pelo app dizem que os preços são os mesmos cobrados nas rodoviárias. O app é prático para quem viaja muito de ônibus. Uma limitação é que, se for preciso tomar dois ou mais ônibus para chegar ao destino, o ClickBus não consegue determinar a rota. O app funcionou como prometido em nosso teste, feito num iPhone. Na loja Google Play há reclamações de falhas.
5. Radar G1 5 /8(EXAME.com)
Grátis, em português, para
Android e
iPhone/iPad Radar G1, o aplicativo de trânsito do portal Globo.com, traz mapas da Maplink com informações sobre o trânsito nas principais vias. Também exibe notícias sobre o trânsito e imagens de câmeras em ruas, além de permitir pesquisar endereços e traçar rotas. O app cobre 21 cidades, mas as imagens de câmeras só estão disponíveis em algumas delas. No dia em que fizemos o teste, o Radar G1 exibia imagens de 9 câmeras em São Paulo, 16 em Belo Horizonte, 2 em Recife e nenhuma no Rio de Janeiro ou em Brasília, por exemplo. O Radar G1 não fornece instruções faladas.
6. Eu-Vi 6 /8(EXAME.com)
Grátis, em português, para
Android e
iPhone Com o app Eu-Vi, quem viaja pelas estradas paulistas pode relatar problemas como buracos no asfalto e falhas na sinalização. O app foi criado pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), o órgão que fiscaliza as rodovias sob concessão no estado. Ao enviar seu relato, o usuário inclui uma foto ou um vídeo curto. Dependendo do problema, a Artesp promete resolvê-lo em prazos que vão de um dia a um mês. O app abrange 6,4 mil quilômetros de pistas, incluindo rodovias como Bandeirantes, Castelo Branco, Anchieta e Imigrantes. Há algumas falhas de navegação no Eu-Vi. Mesmo assim, é uma ótima iniciativa.
7. AllSnow 7 /8(EXAME.com)
Grátis, em inglês, para
Android e
iPhone AllSnow é um ótimo app para quem vai esquiar. Ele cobre mais de 2 mil estações de esqui em dezenas de países. O app mostra as condições do tempo e o volume de neve nos locais. Também indica como chegar aos acessos, fornece mapas das pistas que podem ser armazenados para consulta offline e lista informações gerais sobre as estações. Ao esquiar, o AllSnow permite registrar seu percurso, com dados como velocidade atingida e distância percorrida. A única ressalva é que, como outros apps que usam o GPS, ele encurta a vida da bateria do smartphone.
8. Agora veja os apps Facebook Groups, Swype, GRU Airport, Hop, Muzei, Negocie com Seu Banco e MediSafe: 8 /8(Divulgação / Samsung)