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Papa chama internet de dom de Deus

Papa Francisco exortou os católicos a serem cidadãos digitais construtivos

O papa Francisco: "a internet pode fornecer mais oportunidades de encontro e de solidariedade entre todos, e que é uma boa coisa, um dom de Deus" (Andreas Solaro/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2014 às 06h25.

Cidade do Vaticano - O papa Francisco exortou nesta quinta-feira os católicos a serem "cidadãos digitais" construtivos, utilizando a internet , chamada por ele de "dom de Deus", para manifestar a sua solidariedade.

O Papa tornou pública a sua primeira mensagem sobre a comunicação, tradicionalmente emitida a cada ano, por ocasião da festa de São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas.

Ela recebeu o título de "A comunicação a serviço de uma autêntica cultura de encontro".

Nesta mensagem, que aborda o fenômeno das redes sociais em um tom muito confiante, mas sem esconder seus perigos, o Papa afirma que "a internet pode fornecer mais oportunidades de encontro e de solidariedade entre todos, e que é uma boa coisa, um dom de Deus".

A Igreja, que "não deve ser auto-referencial", reitera Francisco - que é seguido por mais de dez milhões de usuários no Twitter - deve se engajar na internet, "para trazer para o homem ferido" na estrada digital "óleo e vinho": "que a nossa comunicação seja um óleo perfumado para a dor e o bom vinho para a alegria", comentou inspirado no Evangelho.

Ele alertou ainda para a exclusão, a desorientação, o confinamento e a ignorância do outro, que podem existir na web.

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O Papa tornou pública a sua primeira mensagem sobre a comunicação, tradicionalmente emitida a cada ano, por ocasião da festa de São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas.

Ela recebeu o título de "A comunicação a serviço de uma autêntica cultura de encontro".

Nesta mensagem, que aborda o fenômeno das redes sociais em um tom muito confiante, mas sem esconder seus perigos, o Papa afirma que "a internet pode fornecer mais oportunidades de encontro e de solidariedade entre todos, e que é uma boa coisa, um dom de Deus".

A Igreja, que "não deve ser auto-referencial", reitera Francisco - que é seguido por mais de dez milhões de usuários no Twitter - deve se engajar na internet, "para trazer para o homem ferido" na estrada digital "óleo e vinho": "que a nossa comunicação seja um óleo perfumado para a dor e o bom vinho para a alegria", comentou inspirado no Evangelho.

Ele alertou ainda para a exclusão, a desorientação, o confinamento e a ignorância do outro, que podem existir na web.

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