Padrão de TV digital do Brasil já chega a oito países
São Paulo - As Filipinas acabam de aderir ao sistema nipo-brasileiro de TV digital. O acordo foi fechado na segunda-feira, conforme revelou André Barbosa, assessor especial da Casa Civil. Com isso, além do Brasil e do Japão, chega a oito o número de países que aderiram ao sistema - Argentina, Chile, Peru, Equador, Venezuela Paraguai […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.
São Paulo - As Filipinas acabam de aderir ao sistema nipo-brasileiro de TV digital. O acordo foi fechado na segunda-feira, conforme revelou André Barbosa, assessor especial da Casa Civil. Com isso, além do Brasil e do Japão, chega a oito o número de países que aderiram ao sistema - Argentina, Chile, Peru, Equador, Venezuela Paraguai e Costa Rica já haviam formalizado sua adesão.
Agora, o governo brasileiro aposta todos os trunfos para expandir o padrão nipo-brasileiro para os países da África. Um grupo de empresários africanos virá ao Brasil até o fim do mês para ter acesso a todos os detalhes da tecnologia. A cartada final será a ida do presidente Luiz Inácio Lula a Silva ao continente africano para a Copa do Mundo, no início de julho, o que deve dar mais peso às negociações.
"Independentemente de o Brasil estar participando da Copa do Mundo, vamos fazer demonstrações de equipamentos em vários países, aproveitando a presença do presidente Lula", destacou Barbosa. Nessas ocasiões, serão apresentados aos africanos TVs de alta definição, conversores de sinal analógico para digital (os chamados set top boxes) e celulares.
"O que ficamos sabendo é que vão decidir até o final de julho o padrão de TV digital. Por isso, essa viagem do presidente é fundamental", ressaltou Barbosa. Segundo o assessor, caso os países da África assinem o acordo, o padrão nipo-brasileiro de TV digital será o mais importante do mundo.
Um ponto favorável ao Brasil, na visão de Barbosa, é a possibilidade de países da África e Ásia usarem a tecnologia brasileira para promover o acesso da população à banda larga, já que o sistema nipo-brasileiro permite interatividade via TV. "É isso que faz a diferença do nosso padrão em relação aos outros. A Europa, os Estados Unidos e o Japão têm banda larga. Por isso, nunca viram a TV digital como um instrumento para encurtar o caminho da inclusão digital", frisou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.