Os hackers que desafiaram o mundo
Hackers como os que integram o internacional Anonymous e o brasileiro LulzSec afirmam utilizar seus conhecimentos para revelar informações de interesse público
Da Redação
Publicado em 1 de julho de 2011 às 20h10.
São Paulo - Nos últimos meses grupos de hackers praticaram diversos ataques contra páginas de governos, serviços de inteligência e corporações financeiras em nome da transparência na divulgação de informações para a população.
O movimento de invadir sites já foi visto similarmente durante a década de 1990, quando programadores como Kevin Mitnick e Kevin Poulsen atacaram páginas de operadoras de celular, listas telefônicas e empresas de comunicação a fim de mostrar falhas nos sistemas de segurança. Ambos, acabaram presos e condenados nos Estados Unidos.
Porém, diferentemente dos crackers, que têm como objetivo roubar dados para praticar golpes, hackers como os que integram o internacional Anonymous e o brasileiro LulzSec afirmam utilizar seus conhecimentos para revelar informações de interesse público a todos e chamar atenção para causas como transparência na web e direito à livre circulação de conteúdo, por exemplo.
Com isso, agregaram novos termos como “cyberativismo” e “hacktivismo” ao vocabulário popular e ganharam simpatia de parte da comunidade de usuários da web por desafiar companhias e governos.
Em seus ataques recentes, os hackers costumam utilizar a técnica de negação de serviço, chamada de DDoS, que consiste em realizar grandes quantidades de acessos simultâneos a uma determinada página web por meio de redes zumbis, fazendo com que o site fique sobrecarregado e consequentemente saia do ar.
Foi o que aconteceu recentemente com as páginas do governo federal brasileiro, como os sites da Presidência da República e da Petrobras, que chegaram a receber mais de dois bilhões de acessos simultâneos e ficaram fora do ar por algumas horas.
Embora exista um discurso político por trás de suas ações, os hackers também admitiram realizar boa parte de seus ataques por mera diversão, como já afirmou o grupo LulzSec, que exibe slogans como “líderes mundiais em entretenimento de qualidade”.
Além do DDoS, uma técnica eficaz para disparar ataques é a injeção de códigos SQL em sites e redes seguras. Este método foi utilizado, por exemplo, nos ataques contra a Sony Pictures, PBS e HBGary Federal.
A técnica permite que o cracker insira um código em formulários na internet (como aqueles que pedem dados sensíveis do usuário) e, então, obtenha acesso a um grande banco de dados.
Em comum, esses grupos alegam não ter lideranças e agirem de forma anárquica, utilizando apenas fóruns online como IRC e 4chan para se comunicar e organizar ações.
Anonymous - O grupo Anonymous existe desde 2003, quando utilizava a internet apenas para discutir ideias - dentro de fóruns como o 4chan e de redes sociais como o Twitter - e organizar protestos de rua. Desde sua origem, utilizam máscaras do personagem de quadrinhos V para manter seu anonimato.
São Paulo - Nos últimos meses grupos de hackers praticaram diversos ataques contra páginas de governos, serviços de inteligência e corporações financeiras em nome da transparência na divulgação de informações para a população.
O movimento de invadir sites já foi visto similarmente durante a década de 1990, quando programadores como Kevin Mitnick e Kevin Poulsen atacaram páginas de operadoras de celular, listas telefônicas e empresas de comunicação a fim de mostrar falhas nos sistemas de segurança. Ambos, acabaram presos e condenados nos Estados Unidos.
Porém, diferentemente dos crackers, que têm como objetivo roubar dados para praticar golpes, hackers como os que integram o internacional Anonymous e o brasileiro LulzSec afirmam utilizar seus conhecimentos para revelar informações de interesse público a todos e chamar atenção para causas como transparência na web e direito à livre circulação de conteúdo, por exemplo.
Com isso, agregaram novos termos como “cyberativismo” e “hacktivismo” ao vocabulário popular e ganharam simpatia de parte da comunidade de usuários da web por desafiar companhias e governos.
Em seus ataques recentes, os hackers costumam utilizar a técnica de negação de serviço, chamada de DDoS, que consiste em realizar grandes quantidades de acessos simultâneos a uma determinada página web por meio de redes zumbis, fazendo com que o site fique sobrecarregado e consequentemente saia do ar.
Foi o que aconteceu recentemente com as páginas do governo federal brasileiro, como os sites da Presidência da República e da Petrobras, que chegaram a receber mais de dois bilhões de acessos simultâneos e ficaram fora do ar por algumas horas.
Embora exista um discurso político por trás de suas ações, os hackers também admitiram realizar boa parte de seus ataques por mera diversão, como já afirmou o grupo LulzSec, que exibe slogans como “líderes mundiais em entretenimento de qualidade”.
Além do DDoS, uma técnica eficaz para disparar ataques é a injeção de códigos SQL em sites e redes seguras. Este método foi utilizado, por exemplo, nos ataques contra a Sony Pictures, PBS e HBGary Federal.
A técnica permite que o cracker insira um código em formulários na internet (como aqueles que pedem dados sensíveis do usuário) e, então, obtenha acesso a um grande banco de dados.
Em comum, esses grupos alegam não ter lideranças e agirem de forma anárquica, utilizando apenas fóruns online como IRC e 4chan para se comunicar e organizar ações.
Anonymous - O grupo Anonymous existe desde 2003, quando utilizava a internet apenas para discutir ideias - dentro de fóruns como o 4chan e de redes sociais como o Twitter - e organizar protestos de rua. Desde sua origem, utilizam máscaras do personagem de quadrinhos V para manter seu anonimato.