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O que é o Apple Music e quais são as suas vantagens?

A Apple anunciou ontem, na WWDC, o Apple Music, seu serviço de streaming de músicas. O que ele é exatamente e valerá a pena para o usuário?

Apple: novo serviço de streaming Apple Music chega com atraso ao mercado (David Paul Morris/Bloomberg)

Victor Caputo

Publicado em 9 de junho de 2015 às 15h18.

São Paulo – Durante a palestra de abertura da conferência WWDC a Apple mostrou seu novo serviço de streaming de músicas , o Apple Music. Ele será lançado no dia 30 de junho em uma centena de países (o Brasil é um deles). Mas o que é exatamente o Apple Music e o que ele oferece?

O Apple Music nasceu de uma reformulação do Beats Music. Era claro desde o início que a empresa de Cupertino não havia pago 3,2 bilhões de dólares pela Beats para poder vender seus famosos fones de ouvido.

O objetivo da compra era utilizar a plataforma de streaming da empresa cofundada pelo produtor musical Jimmy Iovine e pelo rapper Dr. Dre.

Em suma, o Apple Music entrará na competição pelo mercado de streaming de músicas. Um mercado já bem disputado por empresas como Spotify , Deezer e Rdio.

A Apple está chegando um pouco atrasada com o Apple Music. Os principais concorrentes, em um cenário internacional, são Spotify e Deezer. Eles têm acordos consistentes com operadoras de telecomunicações e internet ao redor do mundo, disse a EXAME.com Stephanie Baghdassarian, diretora de pesquisa na consultoria Gartner.

O que poderia colocar a Apple à frente de suas grandes rivais, nesse momento, seriam recursos diferentes para o seu serviço. Na apresentação de lançamento do Apple Music nada de muito diferente foi apresentado.

Revolucionário?

Apesar do uso do termo revolucionário para caracterizar o serviço, ele parece ser uma repetição do que já existe no mercado. Um catálogo de milhões de músicas e artistas é o pilar principal do Apple Music – mas a oferta deve ser a mesma já vista nos concorrentes.

O recurso mais diferente de todos é a rádio 24 horas. A Apple afirma que rádio online é apenas um punhado de músicas tocando e que falta um toque humano nisso. A ideia da empresa para mudar é a rádio Beats 1.

A empresa contratou DJs e colocará no ar uma programação ao vivo. A expectativa é que ela conte com entrevistas com artistas, além das músicas. A grande questão é se usuários estariam dispostos a abandonar seus serviços de streaming pelo Apple Music por essa programação ao vivo.

Talvez o maior trunfo da Apple nesse cenário seja contar com o app pré-instalado em iPhones ao redor do mundo. Novos usuários interessados em assinar um serviço de streaming não precisariam baixar um novo app e cadastrar seu cartão de crédito.

https://youtube.com/watch?v=BNUC6UQ_Qvg%3Frel%3D0

Um ponto muito interessante do Apple Music é que ele foi anunciado como multiplataforma. É um novo jeito de a Apple fazer as coisas. É óbvio que eles querem chegar ao máximo de pessoas, afirma Baghdassarian.

As concorrentes não ficam para trás nos recursos. O Deezer passou a disponibilizar, recentemente, podcasts em sua plataforma. O Spotify fez um grande anúncio e terá, além de músicas, canais de notícias e entretenimento.

Sabemos que a Apple pode fazer as coisas funcionarem, mas é preciso ver o serviço antes. Os três meses grátis servirão para que os usuários vejam se vale a pena pagar, já que não existirá uma opção grátis, diz Baghdassarian.

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São Paulo – Durante a palestra de abertura da conferência WWDC a Apple mostrou seu novo serviço de streaming de músicas , o Apple Music. Ele será lançado no dia 30 de junho em uma centena de países (o Brasil é um deles). Mas o que é exatamente o Apple Music e o que ele oferece?

O Apple Music nasceu de uma reformulação do Beats Music. Era claro desde o início que a empresa de Cupertino não havia pago 3,2 bilhões de dólares pela Beats para poder vender seus famosos fones de ouvido.

O objetivo da compra era utilizar a plataforma de streaming da empresa cofundada pelo produtor musical Jimmy Iovine e pelo rapper Dr. Dre.

Em suma, o Apple Music entrará na competição pelo mercado de streaming de músicas. Um mercado já bem disputado por empresas como Spotify , Deezer e Rdio.

A Apple está chegando um pouco atrasada com o Apple Music. Os principais concorrentes, em um cenário internacional, são Spotify e Deezer. Eles têm acordos consistentes com operadoras de telecomunicações e internet ao redor do mundo, disse a EXAME.com Stephanie Baghdassarian, diretora de pesquisa na consultoria Gartner.

O que poderia colocar a Apple à frente de suas grandes rivais, nesse momento, seriam recursos diferentes para o seu serviço. Na apresentação de lançamento do Apple Music nada de muito diferente foi apresentado.

Revolucionário?

Apesar do uso do termo revolucionário para caracterizar o serviço, ele parece ser uma repetição do que já existe no mercado. Um catálogo de milhões de músicas e artistas é o pilar principal do Apple Music – mas a oferta deve ser a mesma já vista nos concorrentes.

O recurso mais diferente de todos é a rádio 24 horas. A Apple afirma que rádio online é apenas um punhado de músicas tocando e que falta um toque humano nisso. A ideia da empresa para mudar é a rádio Beats 1.

A empresa contratou DJs e colocará no ar uma programação ao vivo. A expectativa é que ela conte com entrevistas com artistas, além das músicas. A grande questão é se usuários estariam dispostos a abandonar seus serviços de streaming pelo Apple Music por essa programação ao vivo.

Talvez o maior trunfo da Apple nesse cenário seja contar com o app pré-instalado em iPhones ao redor do mundo. Novos usuários interessados em assinar um serviço de streaming não precisariam baixar um novo app e cadastrar seu cartão de crédito.

https://youtube.com/watch?v=BNUC6UQ_Qvg%3Frel%3D0

Um ponto muito interessante do Apple Music é que ele foi anunciado como multiplataforma. É um novo jeito de a Apple fazer as coisas. É óbvio que eles querem chegar ao máximo de pessoas, afirma Baghdassarian.

As concorrentes não ficam para trás nos recursos. O Deezer passou a disponibilizar, recentemente, podcasts em sua plataforma. O Spotify fez um grande anúncio e terá, além de músicas, canais de notícias e entretenimento.

Sabemos que a Apple pode fazer as coisas funcionarem, mas é preciso ver o serviço antes. Os três meses grátis servirão para que os usuários vejam se vale a pena pagar, já que não existirá uma opção grátis, diz Baghdassarian.

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