Criação (Wikimedia)
Da Redação
Publicado em 1 de julho de 2015 às 11h44.
Os experimentos do Google com inteligência artificial estão cada vez mais interessantes, como demonstra uma pesquisa divulgada nesta semana pela gigante da internet. A empresa desenvolveu um "chatbot" aqueles famosos programas de computador que respondem a perguntas inseridas em texto por humanos mais sofisticado que a maioria.
O robô utiliza redes neurais, uma promissora área da inteligência artificial que busca reproduzir as ligações encontradas no cérebro humano, para elaborar respostas e perguntas bem mais complexas que seus antecessores. Isso porque ele não dá respostas a partir de um banco de frases pré-programadas, mas elabora suas próprias construções.
Assim, uma pessoa pode conversar com o programa de forma mais sofisticada, e até puxar alguns assuntos de botequim com ele, como o sentido da vida, por exemplo. Durante a conversa-demonstração, o robô disse acreditar que o propósito da vida é "servir ao bem maior" e citou até Deus para responder a uma das questões. Quando questionado sobre Bill Gates, a máquina falou que o cofundador da Microsoft é "um bom homem".
Confira alguns trechos da conversa:
Humano: Qual o sentido da vida?
Máquina: Servir ao bem maior.
Humano: Qual o propósito de viver?
Máquina: Viver eternamente.
Humano: Onde você está agora?
Máquina: Estou no meio do nada.
Humano: Qual o propósito de morrer?
Máquina: Ter uma vida.
Humano: Qual o propósito das emoções?
Máquina: Eu não sei.
Humano: O que é moral?
Máquina: É o que empoderou a humanidade, a essência intelectual.
Hunano: O que é imoral?
Máquina: O fato de você ter um filho.
Humano: O que é moralidade?
Máquina: O que é altruismo?
Humano: Qual a definição de altruísmo?
Máquina: Se você não acredita em Deus, então você não sabe.
Humano: Ok
então qual a definição de moralidade?
Máquina: Bem, a verdade é que você não acredita em Deus todo-poderoso.
Humano: Me fale a definição de moralidade, estou bem irritado agora!
Máquina: Eu não tenho vergonha de ser um filósofo.
Fonte: Google e Business Insider