Conceito de Yrving Torrealba mostra como pode ser o iWatch: relógio inteligente da Apple já tem concorrente na Samsung (Yrving Torrealba)
Gabriela Ruic
Publicado em 19 de março de 2013 às 12h12.
São Paulo – O iWatch, relógio inteligente que a Apple estaria desenvolvendo, não foi nem oficializado, mas já ganhou um rival de peso. De acordo com informações do site Bloomberg, a Samsung confirmou que está trabalhando em uma versão própria do gadget. Segundo o site, Lee Young Hee, vice-presidente da Samsung para negócios móveis, declarou em uma entrevista que a empresa está já há algum tempo preparando um relógio inteligente.
“Estamos trabalhando duro para desenvolvê-lo. Preparamos produtos para o futuro e um relógio inteligente é, definitivamente, um deles”, afirmou o executivo. Apesar de não trazer mais detalhes acerca das possíveis especificações técnicas do dispositivo, é notório que a Samsung pretende lançar mais três smartphones topo de linha ainda em 2013. Na semana passada, a empresa anunciou o aguardado Galaxy S4, abrindo caminho para dois novos aparelhos. E é possível que um deles seja o relógio inteligente, que poderia se chamar “Galaxy Watch”.
A declaração de Lee vem semanas depois que a própria Bloomberg publicou rumores de que Apple teria colocado 100 designers para trabalhar em um possível relógio inteligente. Segundo as fontes ouvidas pelo site, a ideia é que o iWatch reúna as mesmas funcionalidades, e possibilidades, oferecidas pelos principais produtos da empresa, o iPhone e o iPad. O objetivo da maçã, continuaram as fontes, seria o de lançar o novo dispositivo ainda em 2013.
Uma nova categoria
Enquanto os usuários se encantam com os smartphones topo de linha que desembarcam frequentemente no mercado, grandes empresas, como Apple e Samsung, já estão de olho no futuro: novas categorias de dispositivos que possam suprir a iminente saturação do mercado de celulares.
Números de analistas de mercado da Bloomberg Industries mostram que, até 2017, a indústria de smartphones irá desacelerar, reduzindo seu crescimento de 27%, previsto para 2013, até pouco menos de 10% em apenas quatro anos. Com as duas fabricantes cientes da plausível redução das vendas de smartphones é possível inferir que ambas buscam alternativas para o longo prazo.
Sobre o assunto, Lee, ainda em entrevista a Bloomberg, mostrou segurança ao afirmar que relógios inteligentes fazem parte das futuras estratégias da empresa, e possivelmente de todas as principais players do mercado. “A questão aqui é quem irá ser a primeira a comercializá-lo para que os usuários possam usá-lo de maneira significativa”, pontuou o executivo.