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Entenda a guerra online entre Anonymous e o Estado Islâmico

Após atentado ao Charlie Hebdo, grupo de hackers e radicais islâmicos vem trocando ataques por meio da internet

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	Anonymous: após atentado ao Charlie Hebdo, grupo de hackers vem atacando radicais islâmicos por meio da internet
 (Dan Kitwood/Getty Images)

Anonymous: após atentado ao Charlie Hebdo, grupo de hackers vem atacando radicais islâmicos por meio da internet (Dan Kitwood/Getty Images)

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Saulo Pereira Guimarães

Publicado em 13 de janeiro de 2015 às, 10h29.

São Paulo - Radicais ligados ao Estado Islâmico e hackers do grupo Anonymous estão usando a internet para travar uma guerra nos últimos dias. O estopim do conflito foi o atentado ao semanário francês Charlie Hebdo, realizado no último dia 7.

Após o ataque, o Anonymous criou a Operação Charlie Hebdo e prometeu vingança por meio de uma nota oficial. Além do documento, o grupo também divulgou na internet um vídeo por meio de seu canal francês.

No filme, os hackers afirmam: "Atacar a liberdade de expressão é atacar o Anonymous". Veja aqui o vídeo em inglês:

//www.youtube.com/embed/oqbwqmb8P00

Ontem, os hackers realizaram a primeira investida contra os radicais islâmicos. Por meio de uma sobrecarga de acessos, eles tiraram do ar o site ansar-alhaqq.net. De acordo com a Wired, a página é ligada a jihadistas franceses.

Estados Unidos

A internet também vem sendo usada por radicais islâmicos. Um exemplo disso foi o ataque ontem às contas do Comando Central dos Estados Unidos (CENTCOM) no Twitter e no YouTube. 

Segundo o Business Insider, a ação foi realizada por um grupo denominado CyberCaliphate (CiberCalifado, em inglês). No ataque, os radicais islâmicos usaram os canais do órgão militar americano para divulgar mensagens de apoio ao Estado Islâmico. 

De acordo com nota divulgada pelo CENTCOM, a invasão durou cerca de 30 minutos e não comprometeu as redes militares do órgão. Também não houve vazamento de dados confidenciais.

França

Ainda ontem, a agência de notícias EFE informou que hackers haviam redirecionado os sites do Conselho Geral do Departamento de Lot (localizado no sul da França) e de escolas de ensino médio francesas para páginas de ideologia islâmica radical. O ataque foi atribuído ao grupo tunisiano Fallaga Team.

Na semana passada, o hacker argelino L'APoca-Dz já havia invadido sites de 5 cidades francesas que ficam perto de Paris e publicado mensagens de apoio ao Estado Islâmico. Por meio do ataque, o hacker expressou seu apoio ao atentado contra o Charlie Hebdo. 

Na última quarta (dia 7), os irmãos Cherif e Said Kouachi invadiram a redação da publicação satírica e mataram 12 pessoas - deixando 11 feridos. Cherif e Said foram mortos pela polícia na sexta (dia 9). O ataque terrorista é considerado o mais grave na França em 50 anos.

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