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Museu da CBF usa interatividade para contar história da seleção

Logo na entrada, um projetor revela as histórias das primeiras Copas do Mundo sem deixar de lado o primeiro fracasso do Brasil em casa

CBF (Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2014 às 06h18.

Cem anos de história da seleção brasileira são contados através de muitas imagens, tecnologia e interatividade no Museu da CBF, que abrirá ao público a partir do mês que vem na sede da entidade, no Rio de Janeiro.

Logo na entrada, um projetor revela as histórias das primeiras Copas do Mundo sem deixar de lado o primeiro fracasso do Brasil em casa, a perda do título de 1950 para o Uruguai. Com sonorização no ambiente e vídeos recuperados, é possível sentir o sofrimento dos brasileiros que lotaram o Maracanã.

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A caminhada até os tempos atuais é cercada de muita tecnologia e interatividade. Em uma mesa com várias telas com a tecnologia touch scream, o visitante pode viajar pelo tempo e conhecer os mínimos detalhes da performance brasileira nos Mundiais, com narrações dos gols nas vozes dos principais locutores de rádios e TVs do Brasil.

O museu tem ainda muitos troféus conquistados pela seleção brasileira e um painel digital interativo permite que o visitante clique virtualmente em um troféu exposto e conheça detalhes sobre o triunfo do Brasil. A Jules Rimet, taça do tricampeonato mundial no México e que foi roubada na sede da antiga da CBF, está exposta numa vitrine do museu, mas se trata de uma réplica.

O projeto do museu levou mais de dois anos para ser executado e não teve o valor divulgado. "A partir do mês que vem estará aberto ao público, e aqui está o resultado de um grande esforço e dedicação de vários profissionais", disse à Reuters nesta o diretor de patrimônio da CBF, Dino Gentille.

O museu começa a funcionar na nova sede da CBF, o pomposo edifício José Maria Marin, na Barra da Tijuca, em 1o de agosto e o ingresso custará de 12 a 22 reais.

VEXAME DE 2014

A reta final do museu é o ponto alto da visita, com uma enorme sala com projeções em 360 graus que fazem o visitante se sentir dentro do campo de jogo. Ali, a partida escolhida para ser exibida ao público foi o da final da Copa de 1958, quando o Brasil goleou a Suécia com um show de Pelé e companhia, e conquistou seu primeiro de cinco títulos mundiais.

Mais adiante, uma tecnologia importada permite que o fã, usando um óculos com visão 360 graus, se sinta próximo de treinos e atividades envolvendo diversas seleções que participaram das Copas. O realismo é tão grande que para assistir ao vídeo virtual é recomendado se segurar em barras de ferros posicionadas nas cabines.

Para fechar o passeio, o visitante tem a chance de tirar uma foto com o seu ídolo na seleção. É possível, por exemplo, levar para casa uma foto no banco de reservas ao lados dos jogadores; erguendo o troféu da conquista de 2002 ou comemorando um gol vestindo a camisa 9 da seleção brasileira.

A Copa do Mundo de 2014, na qual o Brasil fracassou e sofreu sua pior derrota da história, 7 x 1 para a Alemanha na semifinal, terminando o torneio em quarto lugar, ainda não foi inserida no acervo, e o museu poderá abrir ao público sem contar a história recente que os brasileiros jamais irão esquecer.

"Nosso acervo é atualizado constantemente e a Copa de 2014 já está sendo incluída", informou por nota Clara Russo, uma das responsáveis pelo Museu da CBF.

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