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Mídia francesa pode tuitar, mas não mencionar seu Twitter

A publicidade ou referências à marcas fora de períodos exclusivamente dedicados à publicidade é proibida na França desde 1992

França considera referências à essas redes sociais publicidade gratuita (Cameron Spencer / Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2011 às 22h51.

Paris  - Os canais de televisão e estações de rádio franceses podem tuitar o quanto quiserem, mas precisam parar de dizer às pessoas para checarem suas páginas no Twitter e no Facebook, atitude que se soma à publicidade desses sites, afirmou o órgão regulador da mídia da França.

O uso de mensagens curtas em redes sociais pela mídia floresceu com a cobertura da prisão do ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn em Nova York sob alegações de abuso sexual, mas a reguladora da mídia alertou que tal publicidade encoberta é contra a lei.

"Você não pode dizer 'procure nossa página no Facebook' ou 'nos busque no Twitter'. Aconselhamos que as pessoas digam: 'Procure por nós nas redes sociais' --pois o Facebook e o Twitter são marcas comerciais", disse a porta-voz do Conselho Superior Audiovisual (CSA) Christine Kelly à Reuters.

Kelly, uma ex-jornalista, explicou em uma série de entrevistas ao rádio nessa semana que a publicidade encoberta, visível ou referências em áudio à marcas fora de períodos exclusivamente dedicados à publicidade é proibida na França desde 1992.

Ela afirmou que estações de rádio e canais de TV que se referem ao Twitter e ao Facebook pelo nome estão violando essa lei e se arriscam a tomar multas caso não a cumpram.

O alerta do CSA vem após um dos mais consultados dicionários da França lançar uma nova edição que inclui a palavra 'tuíte' pela primeira vez. A França é relutante há muito tempo em importar palavras do inglês.

"Isso não faz sentido, até onde nos diz respeito. A palavra Coca Cola também está lá", disse Kelly.

No entanto, ela afirmou não estar imediatamente certa de que a palavra 'tuite', que emergiu como resultado da popularidade do Twitter, também quebra as regras francesas sobre mencionar nomes de marcas ao vivo.

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O uso de mensagens curtas em redes sociais pela mídia floresceu com a cobertura da prisão do ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn em Nova York sob alegações de abuso sexual, mas a reguladora da mídia alertou que tal publicidade encoberta é contra a lei.

"Você não pode dizer 'procure nossa página no Facebook' ou 'nos busque no Twitter'. Aconselhamos que as pessoas digam: 'Procure por nós nas redes sociais' --pois o Facebook e o Twitter são marcas comerciais", disse a porta-voz do Conselho Superior Audiovisual (CSA) Christine Kelly à Reuters.

Kelly, uma ex-jornalista, explicou em uma série de entrevistas ao rádio nessa semana que a publicidade encoberta, visível ou referências em áudio à marcas fora de períodos exclusivamente dedicados à publicidade é proibida na França desde 1992.

Ela afirmou que estações de rádio e canais de TV que se referem ao Twitter e ao Facebook pelo nome estão violando essa lei e se arriscam a tomar multas caso não a cumpram.

O alerta do CSA vem após um dos mais consultados dicionários da França lançar uma nova edição que inclui a palavra 'tuíte' pela primeira vez. A França é relutante há muito tempo em importar palavras do inglês.

"Isso não faz sentido, até onde nos diz respeito. A palavra Coca Cola também está lá", disse Kelly.

No entanto, ela afirmou não estar imediatamente certa de que a palavra 'tuite', que emergiu como resultado da popularidade do Twitter, também quebra as regras francesas sobre mencionar nomes de marcas ao vivo.

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