Tecnologia

Microsoft perde US$106 mi por violar patente

Companhia terá que pagar 105,75 milhões de dólares à VirnetX por infringir duas patentes de comunicação via internet.

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de março de 2010 às 17h07.

Nova York - Um júri federal no Texas ordenou que a Microsoft pague 105,75 milhões de dólares à VirnetX por infringir duas patentes de comunicação via internet.

O júri ordenou o pagamento de 71,75 milhões de dólares pela violação de uma patente que cobre um método de criação de rede virtual privada entre dois computadores e 34 milhões de dólares por quebra de patente sobre estabelecimento de tal rede usando um serviço de nome de domínio seguro, afirmou o escritório de advocacia McKool Smith em comunicado.

O júri considerou que a violação foi intencional, afirmou o McKool Smith. O juiz pode triplicar a pena contra a Microsoft, maior fabricante mundial de software.

"Acreditamos que a evidência mostrou que não infringimos nada e que as patentes são inválidas", disse o porta-voz da Microsoft Kevin Kutz, em comunicado. Kutz classificou a reparação de danos ordenada de "legalmente e factualmente insustentável" e afirmou que a Microsoft pedirá ao tribunal que reveja a decisão.

A VirnetX acusou a Microsoft de violação de patentes em um processo aberto em abril de 2007, segundo os registros do tribunal.

A empresa americana afirma ser uma produtora de software e soluções em tecnologia para comunicações em tempo real via internet.

A companhia acumula perdas de 33 milhões de dólares desde sua criação em 2 de agosto de 2005 até 30 de setembro de 2009. A receita com royalties totaliza 222.204 dólares, segundo documentos apresentados.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas americanasempresas-de-tecnologiaIndenizaçõesMicrosoftPatentesTecnologia da informação

Mais de Tecnologia

Cada vez mais raras: apenas uma startup brasileira se tornou unicórnio em 2024

Robôs de carregamento transformam mercado de veículos elétricos na China

Xangai se consolida como terceiro maior centro global de fintech

Taxa de autossuficiência energética da China fica acima de 80% em 2024