Steve Ballmer, CEO da Microsoft: "Office 365 é um grande passo adiante" (ChinaFotoPress/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 28 de junho de 2011 às 17h23.
Nova York - Microsoft deu nesta terça-feira seu salto definitivo "às nuvens" com o lançamento oficial em Nova York do Office 365, um serviço de software focado em pequenas e médias empresas com o qual procura recuperar parte do terreno perdido nos últimos anos perante a concorrência, principalmente da Google.
O novo pacote de software em rede estreou após oito meses de programa beta que atraiu o interesse de mais de 200 mil usuários no mundo todo, dos quais 70% são pequenas e médias empresas na busca de novas formas de melhorar sua produtividade.
"A colaboração é fundamental para o crescimento de um negócio e achamos que a melhor tecnologia de colaboração deveria estar disponível para todos", afirmou o diretor-executivo da Microsoft, Steve Ballmer, durante a apresentação do programa em Nova York.
"Com poucos cliques, Office 365 oferece às pequenas e médias empresas as ferramentas de colaboração poderosas que impulsionaram as grandes empresas durante anos", acrescentou.
A versão tradicional do Office, que conta com mais de 1 bilhão de usuários no mundo todo, tem agora o grande desafio pela frente de apostar no mercado da "nuvem", que até agora era dominado pelo Google Apps.
"É motivador pensar nas possibilidades que se abrem, sobretudo para aquelas empresas que até agora não tinham recursos para isso", indicou Ballmer. "Office 365, onde Office esta nas "nuvens", é um grande passo adiante", ressaltou.
O executivo da Microsoft repetiu as vantagens de levar às "nuvens" suas ferramentas de produtividade (Office, SharePoint Online, Exchange Online e Lync), e dar um preço competitivo a partir de US$ 6 mensais por usuário.
"Com Office 365, as pessoas pode estar conectadas com mensagem instantânea", destacou Ballmer, que acrescentou que também se pode trabalhar com arquivos e documentos de forma simultânea.
Disponível em 20 idiomas em 40 países no mundo, Office 365 já pode ser contratado em seis países da América Latina (Colômbia, Costa Rica, México, Peru, Porto Rico e Trinidad e Tobago) e a ideia é lançá-lo ao resto da região nos próximos meses.