Homem com smartphone: ataques com malwares em dispositivos móveis cresceram 20% em 2013 e, segundo a ALU, aparelhos com 4G são “mais prováveis de serem infectados” (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 29 de janeiro de 2014 às 15h56.
O foco dos ciberataques tem mudado dos PCs para dispositivos móveis, segundo indica uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 29, pela Alcatel-Lucent (ALU).
Segundo a empresa, as ameaças móveis infectaram mais de 11,6 milhões de dispositivos em 2013. Entre as ameaças mais comuns estão o roubo de informações pessoais e financeiras, uso de créditos e extorsão ao pedir “resgate" dos dados do aparelho.
A quantidade de 11,6 milhões de dispositivos infectados foi estimada após a ALU ter detectado nas redes a taxa de infecção de 0,55% no último trimestre do ano. O número de amostras de malware para aparelhos móveis coletadas pela empresa cresceu 20 vezes em 2013.
Os ataques com malwares em dispositivos móveis cresceram 20% em 2013 e, segundo a companhia, os aparelhos com 4G são “mais prováveis de serem infectados”.
O Android foi responsável pela maioria (60%) das infecções, geralmente em forma de aplicativos com trojans (cavalos de Troia) baixados em lojas ou em golpes do tipo phishing (no qual o usuário é levado a clicar em um link malicioso disfarçado).
A origem dos malwares não é só as lojas, pois 40% das infecções foram por meio de computadores Windows, que transmitem os softwares maliciosos quando ligados ao smartphone por meio de cabo USB ou Wi-Fi. De acordo com a Alcatel-Lucent, as infecções em iPhones e BlackBerrys foram de menos de 1%.
Fixas
A infecção residencial em linhas fixas diminuiu de 9,6% em outubro para 9,7% em dezembro, com média anual de 10%. Ameaças de alto nível como bots, rootkits e trojans de banco afetaram 6% dos clientes de banda larga fixa.
A boa notícia é que as infeções de malwares do tipo ZeroAccess (que exploram brechas de segurança inéditas) diminuiu de 0,8% para 0,4% no quarto trimestre devido aos esforços de companhias de software de segurança.