Tecnologia

Loja virtual do Android vira alvo de criminosos digitais

Empresa de segurança detecta 21 aplicativos maliciosos na Android Market, a loja de programas para smartphones e tablets do Google

Entre as plataformas móveis, o Android tem sido o alvo predileto dos cibercriminosos  (Reprodução)

Entre as plataformas móveis, o Android tem sido o alvo predileto dos cibercriminosos (Reprodução)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2011 às 10h14.

São Paulo — A popularização do sistema operacional Android, criado pelo Google, está atraindo a atenção de criminosos digitais. De acordo com a empresa de segurança da informação ESET, foram detectados pelo menos 21 programas maliciosos na loja virtual Android Market, responsável pela distribuição de aplicativos para smartphones e tablets que rodam o sistema operacional Android.

O alto número põe em dúvida os critérios de avaliação para a publicação de conteúdo nesse ambiente. De acordo com a empresa, os dispositivos contaminados passam a transmitir, para servidores remotos, informações pessoais do usuário, como listas de contatos e até sua posição geográfica. “Entre os dados transmitidos está o IMEI (International Mobile Equipment Identity), código que permite identificar um dispositivo móvel em qualquer lugar do mundo”, explica a ESET.

Entre os aplicativos maliciosos estão diversos títulos disfarçados de jogos: Falling Down, Super Guitar Solo, Chess e Spider Man. Só este mês, foram baixados mais de 50 mil vezes. "Sua crescente utilização torna as plataformas móveis alvos de ameaças virtuais, motivo pelo qual é fundamental proteger esses dispositivos e estar consciente do valor da informação que eles carregam”, declarou Federico Pacheco, gerente de Educação e Investigação da ESET América Latina.

Redes sociais

O relatório da empresa ainda informa que as redes sociais, como Twitter, Facebook e Orkut, são o alvo favorito dos criminosos digitais. “Um link malicioso propagado pelo Twitter alcançou a impressionante soma de 159 cliques por minuto, o que demonstra porque os criminosos virtuais estão direcionando seus esforços a essas plataformas. Elas concentram um grande número de vítimas em potencial, o que aumenta seu nível de ganhos”, aponta Sebastián Bortnik, coordenador de Awareness & Research da ESET.

Acompanhe tudo sobre:AndroidGoogleIndústria eletroeletrônicaseguranca-digitalSmartphones

Mais de Tecnologia

Como a greve da Amazon nos EUA pode atrasar entregas de Natal

Como o Google Maps ajudou a solucionar um crime

China avança em logística com o AR-500, helicóptero não tripulado

Apple promete investimento de US$ 1 bilhão para colocar fim à crise com Indonésia