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Lockheed e outros grupos de defesa são atacados por hackers

Invasores usaram uma vulnerabilidade antes desconhecida no Adobe Reader contra as empresas de defesa

Os emails de ataque incluem um documento PDF intitulado "guia sobre contratos", que pode interessar às empresas de defesa e é lido pelo Reader da Adobe (Getty Images/David McNew)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2011 às 09h40.

Washington - A Lockheed Martin e outras empresas de defesa dos Estados Unidos foram atacadas por hackers que utilizaram uma vulnerabilidade antes desconhecida no Adobe Reader, o mais recente em uma série de persistentes ataques contra os fabricantes norte-americanos de armas, informaram especialistas em segurança na quarta-feira.

A Lockheed, maior fornecedora do Pentágono, anunciou ter detectado a tentativa de ataque em suas atividades normais de monitoração, e imediatamente notificou a Adobe. A empresa disse que seus sistemas de informação não chegaram a ser violados.

A Adobe atribuiu à Lockheed e a outras companhias do Defense Security Information Exchange (DSIE), um grupo de grandes empresas de defesa que compartilham informações sobre ataques cibernéticos, o crédito pela descoberta e divulgação da vulnerabilidade crítica.

O DSIE envolve empresas que também são parte do "Defense Industrial Base", um programa-piloto que envolve grandes empresas de defesa que trocam informações sobre ameaças a redes entre si e com o governo.

Wiebke Lips, porta-voz da Adobe, disse ter recebido informações de que a vulnerabilidade "está sendo explorada ativamente para ataques limitados e dirigidos especificamente ao Adobe Reader 9.4.6 para o Windows", mas se recusou a dar mais detalhes. A Adobe anunciou que distribuirá uma atualização para corrigir o problema na semana que vem.

Sam Visner, executivo de segurança cibernética da CSC, disse que o mais recente incidente era interessante dado o número de ameaças reportado pelas empresas, a capacidade do malware de cifrar dados enquanto ainda armazenados no computador alvo e a natureza específica do ponto usado para conquistar acesso.

Os emails de ataque incluem um documento PDF intitulado "guia sobre contratos", que pode interessar às empresas de defesa. Caso aberto, o malware oculto no arquivo PDF pode comprometer o computador alvo.

"Tudo isso aponta para uma ameaça desenvolvida deliberadamente a fim de obter informações das empresas de defesa," disse Visner. Ele não quis informar se a CSC foi alvo do ataque.

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Washington - A Lockheed Martin e outras empresas de defesa dos Estados Unidos foram atacadas por hackers que utilizaram uma vulnerabilidade antes desconhecida no Adobe Reader, o mais recente em uma série de persistentes ataques contra os fabricantes norte-americanos de armas, informaram especialistas em segurança na quarta-feira.

A Lockheed, maior fornecedora do Pentágono, anunciou ter detectado a tentativa de ataque em suas atividades normais de monitoração, e imediatamente notificou a Adobe. A empresa disse que seus sistemas de informação não chegaram a ser violados.

A Adobe atribuiu à Lockheed e a outras companhias do Defense Security Information Exchange (DSIE), um grupo de grandes empresas de defesa que compartilham informações sobre ataques cibernéticos, o crédito pela descoberta e divulgação da vulnerabilidade crítica.

O DSIE envolve empresas que também são parte do "Defense Industrial Base", um programa-piloto que envolve grandes empresas de defesa que trocam informações sobre ameaças a redes entre si e com o governo.

Wiebke Lips, porta-voz da Adobe, disse ter recebido informações de que a vulnerabilidade "está sendo explorada ativamente para ataques limitados e dirigidos especificamente ao Adobe Reader 9.4.6 para o Windows", mas se recusou a dar mais detalhes. A Adobe anunciou que distribuirá uma atualização para corrigir o problema na semana que vem.

Sam Visner, executivo de segurança cibernética da CSC, disse que o mais recente incidente era interessante dado o número de ameaças reportado pelas empresas, a capacidade do malware de cifrar dados enquanto ainda armazenados no computador alvo e a natureza específica do ponto usado para conquistar acesso.

Os emails de ataque incluem um documento PDF intitulado "guia sobre contratos", que pode interessar às empresas de defesa. Caso aberto, o malware oculto no arquivo PDF pode comprometer o computador alvo.

"Tudo isso aponta para uma ameaça desenvolvida deliberadamente a fim de obter informações das empresas de defesa," disse Visner. Ele não quis informar se a CSC foi alvo do ataque.

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