Tecnologia

Leilão do 4G pode atrair estrangeiros e novos participantes

Na noite de quinta-feira, o Conselho da Anatel aprovou o edital de licitação das faixas para o 4G

O leilão de 4G terá como critério o da maior outorga paga ao governo e o de 450 MHz, o de menor preço para o usuário (Prolineserver/Wikimedia Commons)

O leilão de 4G terá como critério o da maior outorga paga ao governo e o de 450 MHz, o de menor preço para o usuário (Prolineserver/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2012 às 12h49.

Brasília - A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) avalia que pode haver interesse de competidores estrangeiros e novos participantes nacionais no leilão destinado à Internet móvel de quarta geração (4G), disse nesta sexta-feira o presidente da agência, João Rezende.

Na noite de quinta-feira, o Conselho do órgão regulador aprovou o edital de licitação das faixas para o 4G, que operarão na frequência de 2,5 gigahertz (GHz) e também faixas de 450 MHz para serviço móvel na área rural.

Segundo Rezende, o edital deve ser publicado na semana de 22 de abril. O leilão, por sua vez, deve ocorrer por volta de 11 de junho.

"As operadoras que já estão aqui competindo dificilmente deixarão de participar, mas pode haver competidores de fora ou até do Brasil que não operem com SMP (Serviço Móvel Pessoal) e podem entrar nesse processo", disse Rezende.

O leilão de 4G terá como critério o da maior outorga paga ao governo e o de 450 MHz, o de menor preço para o usuário.

Os estudos econômicos que embasam o estabelecimento a outorga mínima (para o 4G) e do teto da tarifa (para o serviço rural) estão ainda sob análise do Tribunal de Contas da União (TCU).

Por conta disso, Rezende preferiu não fazer estimativas sobre o preço das licenças ou sobre quanto pode ser arrecadado.

Os principais participantes do mercado incluem a Vivo (da Telefônica Brasil), a TIM Participações (da Telecom Italia), a Claro (da América Móvil) e a Oi.

GRANDES EVENTOS

O edital exigirá que os vencedores do leilão de 4G ofereçam o serviço nas cidades-sede da Copa das Confederações e da Copa do Mundo de 2014 antes do início dos eventos.

Trata-se de uma aposta do governo para garantir o atendimento da maior demanda por tráfego de dados e voz que ocorrerá durante as competições.

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