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Leilão 5G deve acontecer em julho, diz ministro das Comunicações

De acordo com o ministro, o TCU teria 150 dias para analisar o edital antes de devolver para a Agência Nacional de Telecomunicações, que então marcaria o leilão

(Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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Reuters

Publicado em 2 de junho de 2021 às 16h21.

Última atualização em 2 de junho de 2021 às 16h48.

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou nesta quarta-feira que o governo federal mantém o leilão da tecnologia 5G para o mês de julho, apesar de o Tribunal de Contas da União não ter ainda encerrado a análise do edital e não ter previsão para apreciação em plenário.

"Nossa previsão para o leilão é julho, julho é segundo semestre", disse Faria.

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De acordo com o ministro, o TCU teria 150 dias para analisar o edital antes de devolver para a Agência Nacional de Telecomunicações, que então marcaria o leilão. Esse tempo, no entanto, poderia ter reduzido em até 60 dias, para três meses, e ainda não encerrou.

"Estamos respondendo todos os questionamentos. Espero que nas próximos semanas o TCU possa apreciar o leilão no Pleno. Depois que sair do TCU a gente tem em torno de 30 dias na Anatel para marcar o leilão. Não acredito que vá haver nenhum retrocesso de ter de voltar à estaca zero", afirmou o ministro.

Faria disse ainda que, mantido o prazo, todas as capitais brasileiras deverão ter já o 5G Stand Alone até julho de 2022. Ao mesmo tempo, as operadoras terão até 2028 para implementar todas as obrigações detalhadas no leilão, que incluem a extensão da internet 4G para todos os municípios com mais de 600 habitantes e redes de fibra óptica para atender a Região Norte, entre outras exigências.

No final desta semana, uma comitiva de Brasília embarca para os Estados Unidos para visitas a órgãos do governo americano, onde irão conhecer a rede privativa de 5G instalada no país e que o governo brasileiro incluiu no leilão.

Também haverá visitas a empresas de telecomunicações e de bancos de investimento.

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