iWatch deve ser parecido com Samsung Gear Fit e vai atrasar
O analista Ming-Chi Kuo afirma que o relógio iWatch, da Apple, deve entrar em produção em novembro e que terá formato similar ao do Gear Fit, da Samsung
Victor Caputo
Publicado em 11 de julho de 2014 às 11h23.
São Paulo – O iWatch pode chegar mais tarde do que se imaginava inicialmente. Essa é a leitura do analista Ming-Chi Kuo sobre o gadget da Apple.
Em um relatório publicado hoje e obtido pelo site 9to5Mac, Kuo afirma que a produção em massa do relógio da Apple deve atrasar em cerca de um mês. Antes, ele mesmo previa que o processo de montagem deveria começar em setembro.
A nova data divulgada pelo analista é que o relógio comece a ser fabricado pela Apple entre o meio e o fim do mês de novembro. Parece bem improvável que o relógio seja vendido (ao menos aqui no Brasil) ainda neste ano.
Kuo também mudou a previsão sobre número de relógios que a Apple deve montar inicialmente. “Nós diminuímos nossa estimativa em 40%”, afirma o analista. Agora, a previsão dele é que a Apple vá fabricar três milhões de unidades do iWatch.
Kuo tem um histórico de acertos com a Apple. É verdade que seu grande talento é muito mais falar sobre como os gadgets devem ser do que acertar quando eles chegam.
O relatório também trazia informações sobre o produto em si. Kuo afirma que o iWatch deve vir com tela AMOLED flexível. Deve seguir a linha do Samsung Gear Fit, com tela curvada.
O vidro deve ser feito à base de cristal de safira. O material ganhou bastante destaque recentemente por conta dos vídeos com supostas telas de iPhone 6 feitas com o cristal e que são super resistentes. Depois de diversas tentativas, o vidro parece inquebrável.
Kuo ainda afirma que o relógio deve ser resistente à água. Isso é um pouco óbvio. Aparentemente, a Apple irá focar em monitoramento de saúde. Ter um gadget resistente a água é importante nesse ponto.
Diminuir a quantidade de relógios fabricados pode ser a partir de uma análise mais realista do mercado por parte da Apple. Um relatório recente mostra que as pulseiras de exercícios vendem quatro vezes mais do que os relógios inteligentes.