Tecnologia

Israel abate avião militar sírio e diz que caça violou espaço aéreo

O incidente coincidiu, mas aparentemente não teve ligação direta, com os ataques aéreos dos Estados Unidos

Avião  (Getty Images)

Avião (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2014 às 05h47.

Israel abateu um avião militar sírio nesta terça-feira, alegando que a aeronave atravessou as linhas de batalha da guerra civil na Síria e sobrevoou as Colinas de Golã, território sírio ocupado pelos israelenses, talvez por acidente.

O incidente coincidiu, mas aparentemente não teve ligação direta, com os ataques aéreos dos Estados Unidos, com o apoio de aliados árabes do Golfo Pérsico, contra redutos do Estado Islâmico na Síria.

Mas representa outra complicação para a vontade israelense de permanecer fora do conflito em seu vizinho do norte, no qual rebeldes da Frente Nusra, ligada à Al Qaeda, tomaram uma travessia de fronteira em Golã no mês passado.

Os militares israelenses disseram que o sistema de defesa Patriot, produzido nos EUA, abateu um caça sírio Sukhoi, de fabricação russa, que havia "infiltrado o espaço aéreo israelense" sobre as Colinas de Golã, território tomado por Israel na guerra de 1967 no Oriente Médio.

Essa foi a primeira vez em três décadas que Israel derrubou um avião militar sírio.

De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, que monitora a violência na guerra civil, o avião estava bombardeando áreas nos arredores de Quneitra, uma cidade síria perto do lado da fronteira controlado por Israel, quando foi abatido. Segundo a organização, o piloto conseguiu se ejetar.

A Síria descreveu o abate do avião como um ato de agressão.

(Por Maayan Lubell)

 

Acompanhe tudo sobre:AviõesGuerrasINFOTransportesVeículos

Mais de Tecnologia

Apagão cibernético afetou 8,5 milhões de computadores da Microsoft

Uber apresenta instabilidade no app nesta sexta-feira

Zuckerberg diz que reação de Trump após ser baleado foi uma das cenas mais incríveis que já viu

Companhias aéreas retomam operações após apagão cibernético

Mais na Exame