Tecnologia

iPhone 6 pode ter tela “super-Retina” de 1.704 x 960 pixels

Enquanto o mercado espera um iPhone 6 de 4,7 polegadas, surgem relatos de que o smartphone terá tela na resolução “super-Retina” de 1.704 por 960 pixels

iPhone 6: a Apple deve manter a compatibilidade com os apps atuais ao ampliar a tela (Reprodução / Arthur Reis / YouTube)

iPhone 6: a Apple deve manter a compatibilidade com os apps atuais ao ampliar a tela (Reprodução / Arthur Reis / YouTube)

Maurício Grego

Maurício Grego

Publicado em 14 de maio de 2014 às 16h22.

São Paulo -- O mercado de tecnologia já tem como certo que a Apple vai lançar o iPhone 6 com tela maior que as atuais (possivelmente de 4,7 polegadas) no segundo semestre. Agora, um novo relato aponta que a tela deve ter 1.704 por 960 pixels. 

Esses números são a resolução da tela do iPhone 5s (e também do iPhone 5 e do 5c) multiplicada por 1,5 tanto na vertical como na horizontal. A tela continuaria tendo proporção 16:9 e os apps atuais seriam ampliados para ocupá-la inteira. 

O site 9to5Mac diz ter recebido a informação de que a Apple está testando telas nessa resolução. 

Não há garantia de que ela será mesmo adotada. Mas é a resolução que faz mais sentido tanto para o iPhone 6 como para seu irmão maior, com tela de 5,5 polegadas, que vem sendo apelidado de iPhone Air.

No iPhone 6 de 4,7 polegadas, essa resolução resultaria numa densidade de 416 pixels por polegada (ppi). Isso é 28% mais que os 326 ppi do iPhone 5s. Ou seja, haveria uma melhora na nitidez da já excelente tela do iPhone. Seria uma espécie de tela super-Retina.

A densidade ainda seria menor que os 432 ppi do Galaxy S5, da Samsung, que tem tela full HD (1.920 por 1.080 pixels). Mas esse nível de detalhe já está além do que o olho humano consegue distinguir. Entre 416 e 432 ppi, não há diferença na prática.

E como ficaria o iPhone Air, de 5,5 polegadas, com essa resolução? Nele, a densidade de pixels seria de 356 ppi. Seria menor que a do iPhone 6 e a do Galaxy S5, mas ainda superior à do iPhone 5s.

Vale notar que os apps criados para o iPhone usam tanto gráficos do tipo bitmap (como as fotos) como gráficos vetoriais, definidos por fórmulas matemáticas. Estes últimos poderiam ser ampliados para preencher a tela maior sem perda de qualidade. 

Já os bitmaps teriam sua nitidez reduzida ao ser vistos na tela maior. Os desenvolvedores, é claro, devem refazer seus gráficos para o novo iPhone. Isso já aconteceu na transição da tela de baixa resolução – usada no iPhone original, no iPhone 3G e no 3Gs – para a tela Retina do iPhone 4. 

E o espaço extra poderá ser explorado pelos aplicativos para exibir mais informações na tela, em vez de apenas mostrar as mesmas coisas ampliadas.

É interessante notar que a mesma prática de multiplicar a resolução por 1,5 poderá, em algum momento, ser aplicada ao iPad e a outros dispositivos. 

Se a Apple lançar mesmo um iPad de 12 polegadas, o chamado iPad Pro, ele poderá ter resolução ampliada na mesma proporção em relação ao iPad de 9,7 polegadas (mas note que não há evidências claras de que o iPad Pro será lançado neste ano).

Nas lojas em setembro

Apesar de alguns rumores apontarem que o iPhone 6 pode ser lançado em agosto, o mês mais provável é setembro. Esse é o mês em que a Apple vem renovando sua linha de smartphones nos últimos anos. 

O site alemão iFun publicou, hoje, a notícia de que funcionários de lojas Apple na Europa estão sendo avisados de que não poderão tirar férias em setembro. Essa é uma evidência forte de que esse será o mês do lançamento do iPhone 6.

Como a procura costuma ser grande quando um novo modelo chega às lojas, é natural que a Apple queira contar com a equipe completa para atender aos compradores. Isso já aconteceu em anos anteriores.

Esta animação mostra o futuro iPhone 6 na visão do artista gráfico Arthur Reis:

//www.youtube.com/embed/TdOHASuFB-0?rel=0

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