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Internet: demanda reprimida pode chegar a 11,6 mi de domicílios

Se o acesso ao serviço fosse universalizado e houvesse redução em preços cobrados dos usuários, haveria inclusão desses domicílios

Internet: um domicílio urbano tem três vezes mais chances de ter acesso à internet que um rural (Brian A. Jackson/Thinkstock/Thinkstock)

Internet: um domicílio urbano tem três vezes mais chances de ter acesso à internet que um rural (Brian A. Jackson/Thinkstock/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 5 de dezembro de 2017 às 17h33.

Última atualização em 5 de dezembro de 2017 às 19h53.

São Paulo - A demanda reprimida por acesso à internet no Brasil pode chegar a 11,6 milhões de domicílios, mostrou estudo conduzido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) entre 2016 e 2017.

Conforme o levantamento, 39,1 milhões de residências no país têm acesso à banda larga fixa ou 3G e 4G na telefonia móvel. Se o acesso ao serviço fosse universalizado e houvesse redução em preços cobrados dos usuários, haveria inclusão de 11,6 milhões de domicílios, totalizando 50,7 milhões de residências, apontou a Anatel.

"Uma boa escolha de política pública deve ser aquela que contempla a priorização com base no mercado potencial, pois é aquela que gera o maior ganho econômico além de atender os diferentes seguimentos da população", diz o estudo.

A pesquisa, que é fruto do Acordo de Cooperação Técnica com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e utiliza dados do Censo 2010 e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2015, indica que um domicílio urbano tem três vezes mais chances de ter acesso à internet que um rural.

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