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Da prisão, informante do Wikileaks abre conta no Twitter

Manning, que não tem acesso à internet na prisão de Fort Leavenworth (Kansas, EUA) onde cumpre pena, dita as mensagens por telefone a seus amigos

Bradley (Wikimedia Commons)

Bradley (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2015 às 07h52.

O soldado transexual Chelsea Manning, sentenciado a 35 anos de prisão por filtrar informações reservadas ao Wikileaks, abriu nesta sexta-feira (3) uma conta no Twitter na qual publicará mensagens desde a prisão ditadas por um telefone.

Manning, que não tem acesso à internet na prisão de Fort Leavenworth (Kansas, EUA) onde cumpre pena, dita as mensagens por telefone a seus amigos, e estes as escrevem em seu nome na rede social. "Esta é minha nova conta no Twitter", foi a primeiro mensagem que o soldado publicou hoje ao meio-dia, seguida de outras três nas quais explicou como vai usar a conta.

"Tuitar desde a prisão requer muito esforço e usar um telefone para ditar", indicou em outra mensagem Manning. A conta @xychelsea, que por enquanto só tem quatro mensagens e que até agora não segue ninguém, já alcançou mais de sete mil seguidores nas primeiras horas desde sua abertura.

Na foto, aparece a cara do soldado em branco e preto com cabelos longos, e na informação da conta aparece de localização Fort Leavenworth.

Em 12 de fevereiro, Manning recebeu a aprovação por parte do Exército dos Estados Unidos para realizar um tratamento de mudança de sexo, depois que o soldado mudou seu nome de Bradley para Chelsea logo após ser condenado.

Chelsea Manning sempre disse que revelou informações classificadas sobre abusos militares americanos no Iraque e Afeganistão por seu interesse público e para abrir um debate sobre as disputas nesses países.

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