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Huawei vê forte crescimento em vendas de aparelhos

Fabricante chinesa também quer competir com a General Electric e só ingressar em negócios nos quais possa ser uma das líderes

A Huawei antecipa que as vendas de seus aparelhos pessoais cresçam em cerca de um terço, para US$ 6 bilhões a 7 bilhões em 2011 (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2011 às 09h12.

Hong Kong - A Huawei Technologies , fabricante chinesa de equipamento de telecomunicações e aparelhos pessoais como celulares, quer competir com a General Electric e só ingressar em negócios nos quais possa ser uma das líderes.

Segunda maior fabricante mundial de equipamento para telecomunicações, a Huawei, cujo valor de mercado é de 30 bilhões de dólares, quer avançar no ranking dos fabricantes de aparelhos --de celulares a tablets-- e, no setor empresarial, vender seus roteadores e comutadores a uma gama mais ampla de companhias.

"Quando Jack Welch dirigia a GE, ele sempre optava entre compromisso pleno para com uma área ou abandoná-la de todo. A Huawei tem objetivos semelhantes", disse Guo Ping, vice-presidente do conselho da companhia, à Reuters, em sua primeira entrevista à imprensa estrangeira.

A Huawei antecipa que as vendas de seus aparelhos pessoais cresçam em cerca de um terço, para seis bilhões a sete bilhões de dólares este ano, à medida que a empresa estende seu alcance ao crescente mercado de aparelhos móveis, com os novos smartphones Vision e tablets MediaPad.

No ano passado, essas operações registraram faturamento de 30,75 bilhões de yuan (4,8 bilhões de dólares), respondendo por cerca de 17 por cento das vendas totais da Huawei, sediada em Shenzhen, uma cidade no sul da China. A maior parte do faturamento restante deriva da venda de equipamento para telecomunicações.

"Nosso objetivo é nos tornamos um dos maiores fabricantes mundiais de celulares dentro de dois anos, não só no hardware como em termos de inovação", disse Guo, 45, em entrevista por telefone.

A Huawei, cujos comutadores, roteadores e hubs acionam e conectam redes de telecomunicações, entrou no mercado ao consumidor em 2004 e desde então lançou uma série de dongles, celulares, celulares inteligentes e tablets.

Emergindo de décadas de obscuridade, a empresa começou a expor seus aparelhos nos requintados shopping centers de Pequim, para divulgar sua marca agora que ela concorre com grandes rivais como a Samsung Electronics e a Apple.

No terceiro trimestre, ela embarcou 10,7 milhões de celulares, o nono maior total mundial, o que lhe dá fatia de mercado de 2,4 por cento, de acordo com o grupo de pesquisa Gartner. Em comparação, a Apple, que detém a quarta posição no mercado, vendeu 17,3 milhões de unidades.

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Segunda maior fabricante mundial de equipamento para telecomunicações, a Huawei, cujo valor de mercado é de 30 bilhões de dólares, quer avançar no ranking dos fabricantes de aparelhos --de celulares a tablets-- e, no setor empresarial, vender seus roteadores e comutadores a uma gama mais ampla de companhias.

"Quando Jack Welch dirigia a GE, ele sempre optava entre compromisso pleno para com uma área ou abandoná-la de todo. A Huawei tem objetivos semelhantes", disse Guo Ping, vice-presidente do conselho da companhia, à Reuters, em sua primeira entrevista à imprensa estrangeira.

A Huawei antecipa que as vendas de seus aparelhos pessoais cresçam em cerca de um terço, para seis bilhões a sete bilhões de dólares este ano, à medida que a empresa estende seu alcance ao crescente mercado de aparelhos móveis, com os novos smartphones Vision e tablets MediaPad.

No ano passado, essas operações registraram faturamento de 30,75 bilhões de yuan (4,8 bilhões de dólares), respondendo por cerca de 17 por cento das vendas totais da Huawei, sediada em Shenzhen, uma cidade no sul da China. A maior parte do faturamento restante deriva da venda de equipamento para telecomunicações.

"Nosso objetivo é nos tornamos um dos maiores fabricantes mundiais de celulares dentro de dois anos, não só no hardware como em termos de inovação", disse Guo, 45, em entrevista por telefone.

A Huawei, cujos comutadores, roteadores e hubs acionam e conectam redes de telecomunicações, entrou no mercado ao consumidor em 2004 e desde então lançou uma série de dongles, celulares, celulares inteligentes e tablets.

Emergindo de décadas de obscuridade, a empresa começou a expor seus aparelhos nos requintados shopping centers de Pequim, para divulgar sua marca agora que ela concorre com grandes rivais como a Samsung Electronics e a Apple.

No terceiro trimestre, ela embarcou 10,7 milhões de celulares, o nono maior total mundial, o que lhe dá fatia de mercado de 2,4 por cento, de acordo com o grupo de pesquisa Gartner. Em comparação, a Apple, que detém a quarta posição no mercado, vendeu 17,3 milhões de unidades.

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