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Governo não tem preferência por modelo em eventual consolidação de teles, diz fonte

O mercado trabalha com várias possibilidades de consolidação do setor, que incluem a compra da TIM pela Oi ou uma fusão entre as empresas

oi (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2015 às 05h34.

O governo federal não tem preferências quanto ao formato de uma eventual consolidação do mercado de telecomunicações brasileiro e nem se opõe a uma possível redução do número de operadoras atuando no país, disse à Reuters uma alta fonte do governo a par do assunto.

"O governo não vai intervir", disse a fonte, acrescentando que não há preferências quanto a quem possa vir a ser o protagonista da consolidação.

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O mercado trabalha com várias possibilidades de consolidação do setor, que incluem a compra da TIM pela Oi, junto com Claro e Vivo; uma fusão entre a TIM e a Oi; e ainda a aquisição da Oi pela TIM.

A fonte reiterou que, para o governo, não é imprescindível que o setor continue tendo quatro operadoras, e que a concorrência pode ser garantida mesmo com três empresas.

"Três empresas fortes podem assegurar um nível razoável de investimentos e concorrência, desde que se combata eventuais tentativas de cartelização", disse.

Nesta quinta-feira, executivos da Telecom Italia, controladora da TIM, estiveram em Brasília em reuniões na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e no Ministério das Comunicações.

Segundo o presidente-executivo do grupo italiano, Marco Patuano, o tema da consolidação não foi tratado em reunião com o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini.

Uma fonte próxima ao ministro disse à Reuters, porém, que os italianos disseram que se houver decisão sobre mudança societária ou aquisição de outra operadora informariam primeiramente o governo.

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