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Google fecha serviço de notícias na Espanha

Medida foi reação a uma nova lei, que obriga o pagamento à mídia citada no serviço e que preocupa internautas e editores espanhóis

Google fechou nesta terça-feira seu serviço de notícias na Espanha (Francois Lenoir/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2014 às 11h00.

Madri - O Google fechou nesta terça-feira, como havia anunciado, seu serviço de notícias na Espanha , uma decisão sem precedentes, em reação a uma nova lei, que obriga o pagamento à mídia citada no serviço e que preocupa internautas e editores espanhóis.

"Lamentamos profundamente ter de anunciar que, devido às mudanças recentes na lei espanhola, fechamos o Google News na Espanha", afirma o grupo aos internautas em sua página de notícias, confirmando assim a decisão tomada em 10 de dezembro passado.

"Esta nova legislação obriga cada publicação espanhola a cobrar os serviços como Google News quando mostra mesmo que seja um trecho muito pequeno", explicou o grupo na ocasião.

"Já que o Google News não ganha dinheiro (não mostramos publicidade no site), este novo enfoque simplesmente não é sustentável", argumentou.

Portanto, o grupo decidiu encerrar seu serviço antes que as novas disposições entre em vigor, em janeiro.

A nova lei sobre propriedade intelectual foi aprovada no fim de outubro pelo Parlamento espanhol. Chamada "Taxa Google", a decisão de Madri não afeta apenas esta companhia, mas também o Yahoo News e outros sites que organizam as informações publicadas pela imprensa espanhola.

O Google enfrenta os editores de jornais em vários países europeus, que acusam a empresa de abusar de sua posição dominante e pedem que pague pelo uso de seu conteúdo.

Em resposta, Madri garantiu nesta quinta-feira o acesso à informação na internet, apesar do encerramento das atividades do Google News.

"Apesar da suspensão do serviço do Google News, o acesso à informação na internet continua garantido, já que é possível ter acesso a ela diretamente nos sites dos meios de comunicação ou como resultado da indexação da notícia por motores de busca e nos demais agregadores de conteúdos informativos", escreveu o ministério da Cultura em um comunicado.

Para este órgão, o anúncio do Google "responde a uma decisão empresarial".

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Madri - O Google fechou nesta terça-feira, como havia anunciado, seu serviço de notícias na Espanha , uma decisão sem precedentes, em reação a uma nova lei, que obriga o pagamento à mídia citada no serviço e que preocupa internautas e editores espanhóis.

"Lamentamos profundamente ter de anunciar que, devido às mudanças recentes na lei espanhola, fechamos o Google News na Espanha", afirma o grupo aos internautas em sua página de notícias, confirmando assim a decisão tomada em 10 de dezembro passado.

"Esta nova legislação obriga cada publicação espanhola a cobrar os serviços como Google News quando mostra mesmo que seja um trecho muito pequeno", explicou o grupo na ocasião.

"Já que o Google News não ganha dinheiro (não mostramos publicidade no site), este novo enfoque simplesmente não é sustentável", argumentou.

Portanto, o grupo decidiu encerrar seu serviço antes que as novas disposições entre em vigor, em janeiro.

A nova lei sobre propriedade intelectual foi aprovada no fim de outubro pelo Parlamento espanhol. Chamada "Taxa Google", a decisão de Madri não afeta apenas esta companhia, mas também o Yahoo News e outros sites que organizam as informações publicadas pela imprensa espanhola.

O Google enfrenta os editores de jornais em vários países europeus, que acusam a empresa de abusar de sua posição dominante e pedem que pague pelo uso de seu conteúdo.

Em resposta, Madri garantiu nesta quinta-feira o acesso à informação na internet, apesar do encerramento das atividades do Google News.

"Apesar da suspensão do serviço do Google News, o acesso à informação na internet continua garantido, já que é possível ter acesso a ela diretamente nos sites dos meios de comunicação ou como resultado da indexação da notícia por motores de busca e nos demais agregadores de conteúdos informativos", escreveu o ministério da Cultura em um comunicado.

Para este órgão, o anúncio do Google "responde a uma decisão empresarial".

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