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Fusão com GVT deu a Telefônica 100 milhões de clientes no Brasil

O presidente da Telefônica, César Alierta, declarou estar 'muito satisfeito' com a recente compra da operadora brasileira GVT

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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2015 às 07h58.

O presidente da Telefônica, César Alierta, declarou estar "muito satisfeito" com a recente compra da operadora brasileira GVT, o que deu à empresa espanhola 100 milhões de clientes no Brasil.

"Mais satisfeito ainda" afirmou estar pela educação digital de crianças desfavorecidas que a Fundação Telefônica desenvolve no país.

O Brasil voltará a crescer "muito antes" do que dizem os organismos internacionais, declarou Alierta em entrevista à Agência Efe após receber neste sábado a Grande Cruz da Ordem de 2 de Maio, máxima distinção concedida pela região de Madri.

Na próxima quarta-feira, 6 de maio, o presidente da Telefônica viajará para São Paulo, onde se reunirá com o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini.

Será sua primeira viagem após a aquisição pela Vivo SA - Telefônica Brasil - da GVT, cuja rede chega a 156 cidades e abrange telefonia celular, fixa, banda larga e TV por assinatura.

"Depois da fusão da Vivo com a GVT, me reunirei com toda a equipe e com o ministro das Comunicações para falar dos planos que temos para acelerar a digitalização da sociedade brasileira", disse Alierta.

Para a compra da GVT "fizemos uma ampliação de capital que foi a maior feita no Brasil nos últimos anos. Estamos muito contentes de ter havido muitos investidores estrangeiros que investiram na Telefônica Brasil, o que é um dado de confiança na economia brasileira", explicou.

Sobre a desaceleração da economia brasileira, disse que "a economia crescerá mais do que acreditam as pessoas fora do Brasil. Todo mundo diz que o Brasil vai crescer dentro de dois anos, mas vai crescer muito antes, o sei", disse, otimista.

"Minha experiência é que os organismos internacionais nunca acertam, não acertam com a Espanha, não acertam com a América Latina. Vão sempre atrás, esta é minha experiência de muitos anos. O que dizem os organismos internacionais é o chão, a pior parte, e sempre é melhor que isso", explicou Alierta.

Ele afirmou que o que mais tem gostado da atuação da empresa no Brasil "é a educação digital das crianças, principalmente os que estão em regiões mais distantes", e que vai a mudar a perspectiva de muitas crianças.

A Fundação Telefônica, através do programa Pró-menino, está contribuindo no Brasil para "tirar as crianças do trabalho e dar formação", que nos últimos anos se centrou em melhorar a educação digital.

Para isso, Telefônica proporciona "as tablets e os cursos e forma aos professores que são os que não são digitais ali, e o governo brasileiro colabora muito", explicou.

"A educação é o que vai permitir que uma criança no Mato Grosso e uma de Munique tenham a mesma educação".

"Tanto o governo federal como os governos dos estados brasileiros sabem que contam com o apoio total da Telefônica para digitalizar tudo: a sociedade, a cultura, a economia, porque é fundamental para o futuro", concluiu.

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