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Feira de tecnologia em Amsterdã explora futuro do setor audiovisual

Os debates ocorrem em um momento crucial onde a televisão perde espaço para internet e a tecnologia móvel

A programação da Netflix pode ser vista no televisor através do computador ou console: indústria está interessada em disponibilizar conteúdo por meio de diferentes suportes (Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2011 às 12h03.

Amsterdã - A feira tecnológica IBC abriu nesta quinta-feira suas portas para explorar o futuro da comunicação audiovisual, que passa pela combinação das diferentes tecnologias de transmissão e pela diversificação dos suportes, em um momento onde a televisão perde espaço para internet e a tecnologia móvel.

A ampla oferta de conferências da primeira fase desta feira da indústria das telecomunicações e do audiovisual começou com um fórum sobre as possibilidades que oferece a - ainda não suficientemente desenvolvida - combinação da transmissão por satélite ou cabo com a internet, com o objetivo de dar maior "eficiência e flexibilidade" ao consumidor.

A tecnologia tridimensional oferece um amplo espectro para melhorar e diversificar as experiências audiovisuais dos consumidores, segundo foi discutido.

Junto às possibilidades tecnológicas puras, a indústria audiovisual está muito interessada em conhecer e desenvolver o que já é uma realidade: que o consumidor tenha acesso aos conteúdos por meio de diferentes suportes, combinando as possibilidades de internet com a televisão ou recebendo conteúdos em seus celulares.

"A televisão se transformou em objeto de decoração nos lares e o consumidor quer sentir sua experiência midiática através de plataformas diferentes, o que exige conteúdo", explicou Steve McCaffery, especialista em comunicação de Motorola Mobility.

Para o diretor no Reino Unido da TwoFour Digital, Paul Tarplee, é preciso observar as novas gerações no momento de estudar o futuro da transmissão audiovisual, porque os mais jovens "já estão acostumadas a trocar de aparelhos, do console ao celular e do celular às redes sociais".

Enquanto gerentes e teóricos da comunicação debatiam sobre estes aspectos, se finalizavam os preparativos para a abertura, na sexta-feira, das 13 salas de exposições, nas quais 1,3 mil empresas do setor mostrarão suas últimas novidades até na próxima terça- feira.

Com uma oferta infindável tanto de espaço para exposições quanto de debate, os participantes da IBC não têm outra escolha entre o emaranhado de informação que flui em seu entorno, do que focar muito bem o objetivo de seus interesses.

"Não sei o que a feira vai oferecer exatamente", comentou à Efe um produtor de TV israelense, "mas estou aqui porque quero ver quais são as últimas tecnologias de internet integradas com a TV".

Com mais de 48 mil visitantes de 140 países e a presença de cerca de 1 mil jornalistas, esta conferência especializada na indústria midiática, entretenimento e comunicação, realizada desde 1992 em Amsterdã, atenderá à crescente presença de participantes que o fórum experimentou desde sua primeira edição, em 1967 em um hotel de Londres, quando compareceram 32 empresas e 500 conferencistas.

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Amsterdã - A feira tecnológica IBC abriu nesta quinta-feira suas portas para explorar o futuro da comunicação audiovisual, que passa pela combinação das diferentes tecnologias de transmissão e pela diversificação dos suportes, em um momento onde a televisão perde espaço para internet e a tecnologia móvel.

A ampla oferta de conferências da primeira fase desta feira da indústria das telecomunicações e do audiovisual começou com um fórum sobre as possibilidades que oferece a - ainda não suficientemente desenvolvida - combinação da transmissão por satélite ou cabo com a internet, com o objetivo de dar maior "eficiência e flexibilidade" ao consumidor.

A tecnologia tridimensional oferece um amplo espectro para melhorar e diversificar as experiências audiovisuais dos consumidores, segundo foi discutido.

Junto às possibilidades tecnológicas puras, a indústria audiovisual está muito interessada em conhecer e desenvolver o que já é uma realidade: que o consumidor tenha acesso aos conteúdos por meio de diferentes suportes, combinando as possibilidades de internet com a televisão ou recebendo conteúdos em seus celulares.

"A televisão se transformou em objeto de decoração nos lares e o consumidor quer sentir sua experiência midiática através de plataformas diferentes, o que exige conteúdo", explicou Steve McCaffery, especialista em comunicação de Motorola Mobility.

Para o diretor no Reino Unido da TwoFour Digital, Paul Tarplee, é preciso observar as novas gerações no momento de estudar o futuro da transmissão audiovisual, porque os mais jovens "já estão acostumadas a trocar de aparelhos, do console ao celular e do celular às redes sociais".

Enquanto gerentes e teóricos da comunicação debatiam sobre estes aspectos, se finalizavam os preparativos para a abertura, na sexta-feira, das 13 salas de exposições, nas quais 1,3 mil empresas do setor mostrarão suas últimas novidades até na próxima terça- feira.

Com uma oferta infindável tanto de espaço para exposições quanto de debate, os participantes da IBC não têm outra escolha entre o emaranhado de informação que flui em seu entorno, do que focar muito bem o objetivo de seus interesses.

"Não sei o que a feira vai oferecer exatamente", comentou à Efe um produtor de TV israelense, "mas estou aqui porque quero ver quais são as últimas tecnologias de internet integradas com a TV".

Com mais de 48 mil visitantes de 140 países e a presença de cerca de 1 mil jornalistas, esta conferência especializada na indústria midiática, entretenimento e comunicação, realizada desde 1992 em Amsterdã, atenderá à crescente presença de participantes que o fórum experimentou desde sua primeira edição, em 1967 em um hotel de Londres, quando compareceram 32 empresas e 500 conferencistas.

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